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Reino Unido alivia restrições para África

A partir de hoje, Moçambique e mais 11 países africanos deixam de fazer parte da lista vermelha para viagens internacionais do Reino Unido. O anúncio foi feito ontem pelo Governo britânico.

Numa declaração no Parlamento, o ministro da Saúde, Sajid Javid, explicou que a medida, introduzida no final de Novembro para impedir a entrada de casos da variante Ómicron, identificada na África do Sul, deixou de ser eficaz.

Apenas britânicos e residentes no Reino Unido podem viajar dos países na lista vermelha, mas ficam sujeitos a cumprir quarentena de 10 dias num hotel designado e às custas próprias.

A partir da quarta-feira, serão observadas as regras normais, nomeadamente testes pré-embarque e outro nas primeiras 48 horas após a chegada, sendo obrigatório o isolamento até ser dado um resultado negativo.

Escócia e País de Gales já têm este sistema em prática, mas a proposta para introduzi-la na Inglaterra é rejeitada por muitos deputados do Partido Conservador, devido ao impacto na economia e por restringir as liberdades individuais. Recorde-se que o Reino Unido foi o primeiro a banir Moçambique e outros países da África Austral, logo após a descoberta do Ómicron na África do Sul. Espera-se, assim, que outros países sigam o exemplo e deixem cair as restrições a viajantes a partir de Moçambique.

A Organização Mundial de Saúde declarou, ainda esta terça-feira, que o continente africano poderá não atingir a meta de vacinar 70 por cento da sua população, cerca de 1,3 mil milhões de habitantes, contra a COVID-19 até à segunda metade de 2024.

A agência de saúde também destacou que, durante a semana passada, registou um aumento de 83 por cento de novos casos da COVID-19, e em contrapartida, apenas 8 por cento da população africana recebeu as duas doses da vacina contra a COVID-19.

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