Mais de três mil alunos deixam de estudar ao relento, na Escola Primária de Malhampsene. Foram construídas 12 novas salas de aula e reabilitadas nove. A unidade foi inaugurada, hoje, pela ministra do Género, Criança e Acção Social.
A reinauguração e a entrega da Escola Primária de Malhampsene, que se tornou básica no presente ano lectivo, foram feitas pela ministra do Género, Criança e Acção Social, Nyeleti Mondlane, depois de erguidas novas salas de aula e requalificadas as antigas.
Até ao ano passado, era a escola que mais acolhia turmas debaixo de árvores, com alunos sentados no chão, sujeitos à chuva e à poeira no Município da Matola.
São mais de três mil alunos que deixam de estudar ao relento.
“As infra-estruturas ora existentes, além do elevado estado de degradação que apresentavam, tinham a capacidade reduzida de albergar todos os alunos, por isso mais que a metade estudava em salas improvisadas debaixo de árvores, facto que prejudicava o processo de ensino-aprendizagem, sobretudo em intempéries”, disse Samuel Samo Gudo, Presidente do Conselho de Administração da Mozal.
Além de salas de aula climatizadas, com novas carteiras e quadros modernos, foram também erguidos sanitários, sistema de abastecimento de água, blocos administrativos, pontos de lavagem das mãos e guarita.
A ministra do Género, Criança e Acção Social desencoraja o consumo de drogas e a violência no recinto da infra-estrutura.
“Um ambiente escolar seguro e saudável é fundamental. Assim, apelamos a todos para se engajarem na prevenção e combate ao consumo de álcool e outras drogas. O combate à violência baseada no género, às uniões prematuras e às gravidezes precoces são desafios que exigem a nossa atenção colectiva para o sucesso dos nossos filhos”, disse Nyeleti Mondlane.
A governante falou ainda da necessidade de se garantir a retenção da rapariga na escola e apelou para a preservação da infra-estrutura.
As obras da escola estão avaliadas em 117 milhões de Meticais, da empresa de alumínio Mozal.