sala, por exemplo, haverá apenas 20 alunos.
Um cenário estranho… novos hábitos… novas regras e objectivo comum: voltar às aulas e evitar que as escolas sejam locais de propagação do novo coronavírus.
Logo à entrada do recinto escolar, há dois pontos para lavagem das mãos, uma das condições para ter acesso às salas e numa situação em que voltarão pouco mais de 800 alunos, Escola Secundária Josina Machel precisa de mais. “Esses pontos são importantes para que os alunos possam lavar as mãos em tempo útil porque sabemos que eles (os alunos) chegam todos ao mesmo tempo e antes de atrasarem à aula precisam dessa primeira fase que é a lavagem das mãos”, referiu Orlando Dima, director da Escola Secundária Josina Machel.
Outro facto que poderá ser de carácter obrigatório dentro do recinto escolar e nas salas de aula é o uso da máscara. E o distanciamento dos alunos dentro das salas de aula está garantido. “Fizemos divisão de modo a que cada turma tenha 20 alunos e assim ficamos com 44 turmas. Para dizer que, em termos de espaço, temos condições para receber alunos”, assegurou Orlando Dima.
Ainda na cidade de Maputo, a Escola Secundária Francisco Manyanga tem uma média de 50 alunos por turma, mas com a pandemia do novo coronavírus, também, passará a ter 20 alunos em cada sala e as carteiras estão sinalizadas.
“Nas turmas normais, temos no tal 19 turmas e elas foram repartidas em 54. Temos quatro filas de carteiras e em cada uma delas contamos com cinco alunos. Nas extremidades, vai ficar um aluno do lado da parede e nas filas do meio fica um aluno cada carteira”, explicou Lúcia Coana, directora da Escola Secundária Francisco Manyanga.
Controlar os alunos durante o intervalo para que não haja contacto físico é um dos desafios das duas escolas e por isso elas contam com o apoio dos pais na sensibilização dos alunos a cumprirem o distanciamento durante o recreio.