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Recenseamento arranca com fraca afluência de eleitores

Arrancou hoje o recenseamento eleitoral para as eleições gerais de 15 de Outubro próximo. O Secretariado Técnico de Administração Eleitoral (STAE) espera inscrever mais de sete milhões e trezentos mil novos eleitores, que juntar-se-ão a 6.8 milhões já recenseados nas eleições autárquicas de 2018.

Em Maputo, as primeiras horas do recenseamento foram caracterizadas por pouca afluência de eleitores. A equipa de reportagem do “O País” foi acompanhar o processo na Escola Secundária Josina Machel e até perto das 09 horas nenhum eleitor se tinha feito presente naquele posto.

Tratando-se de um processo que visa actualizar os dados do recenseamento realizado no ano passado, as zonas em que em 2018 não foram abrangidas pelo processo estão a registar maior afluência. É o caso dos postos de recenseamento escalados pelo “O País” no bairro Guava, distrito de Marracuene, província de Maputo.  

Deolídia Sebastião foi a terceira eleitora a recensear naquele posto. É a quinta vez que recenseia e, desta vez, não quis deixar o acto para o fim.

“É sempre bom vir logo nos primeiros dias, para evitar aquelas enchentes no final do processo”, disse a eleitora.

Quem também recenseou no posto de Guava, neste primeiro dia é a idosa Argentina Chiburre. Tem 78 anos e ainda conhece muito bem a importância de recensear para poder votar.

“Vou eleger aquele que eu quiser. Tenho que votar para desenvolver o país” disse a idosa sobre a importância do voto.  

O recenseamento abrange os cidadãos que não tenham recenseado em 2018, ou tendo recenseado mudaram de residência, perderam ou danificaram o cartão de eleitor.

No geral esperava-se inscrever 7.341.736 novos eleitores, os quais juntar-se-ão a 6.824.582 já recenseados nas autárquicas de 2018. Os postos de recenseamento são assistidos por 15.288 brigadistas, divididos em 5.096 brigadas.

 

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