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Reassentamento das vítimas da lixeira de Hulene perto do fim  

O Município de Maputo entregou mais 50 casas  às famílias vítimas do desabamento da lixeira de Hulene em Possulane, município de Marracuene. Entretanto, faltam serviços sociais básicos na zona de reassentamento e a edilidade promete criar condições. 

Passam já seis anos após a tragédia que matou 17 pessoas e feriu outras mais de duzentas em Hulene, quando a lixeira desabou. 

O Governo retirou da zona atingida, 275 famílias e prometeu dar novas casas.

De 2018 a esta parte, foram construídas 209 casas em Possulane, Marracuene, província de Maputo, das quais 159 já tinham sido entregues.

Esta segunda-feira mais 50 casas foram entregues pelo edil da Cidade de Maputo, Rasaque Manhique. “São casas muito bonitas e sabemos  que vocês  vão cuidar muito bem delas, portanto, aquilo que vamos dizer é que é uma parte que fizemos, falta ainda uma parte porque faltam ainda muitas casas para serem entregues”, disse Rasaque Manhique, presidente do Conselho Municipal da Cidade de Maputo.    

A falta de serviços sociais básicos é ainda a maior preocupação e  as autoridades locais muito bem sabem. “Temos a consciência e também já estivemos a conversar em relação a algumas questões que faltam, em relação a uma escola, hospital, posto policial. 

Por sua vez, os beneficiários do projecto mostraram-se satisfeitos por receber suas casas, no entanto garantiram não parar de interagir com a edilidade de Maputo até que a entrega de casas prometidas seja concluída.      

Cada uma destas casas do tipo 3 custou cerca de um milhão e trezentos mil meticais.

Importa referir que não passa um mês desde que as  vítimas do desabamento da lixeira de Hulene protestam contra a falta de pagamento de subsídio de renda das casas alugadas onde vivem.  As famílias falaram ainda, de despejos por parte dos proprietários das casas.

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