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Reafirmado compromisso para ajuda do MCC a Moçambique

Depois de ter recebido, na primeira vez, pouco mais de 500 milhões de dólares em 2007, em compacto que terminou em 2013, o Millennium Challenge Corporation (MCC), anunciou em Dezembro último que Moçambique vai voltar a beneficiar de seus fundos.

Ontem, o director-executivo desta agência externa dos Estados Unidos que apoia programas de redução da pobreza a nível mundial manteve encontro com o Presidente da República, Filipe Nyusi, para reafirmar o compromisso.

No encontro a porta fechada, em que a oportunidade foi para fotógrafos e operadores de câmera, para o registo do sublime momento, o homem que dirige o MCC conversou com o Chefe do Estado e depois dirigiu-se à imprensa.

“Falei com o Presidente Nyusi e enderecei as minhas felicitações pela forma como ele tem dirigido o país, a contar pelo crescimento que está a registar”, disse Sean Cairncross, realçando que estava muito feliz por visitar Moçambique.

Cairncross não revelou o valor que a corporação que dirige vai desembolsar, avançando apenas que será calculado com base em estudos a serem feitos por uma comissão de trabalho que vai identificar as áreas mais necessárias. Mas, os financiamentos da instituição variam entre 350 e 500 milhões de dólares.

“Todos os compactos do MCC variam entre 350 e 500 milhões de dólares, mas depende do que a equipa de trabalho vai apresentar, para que haja um impacto com o financiamento que vai ser disponibilizado, na vida de todos os moçambicanos”, salientou o director-executivo do MCC.

O Governo moçambicano garante que está preparado para fazer a aplicação correcta do financiamento a receber, bem como a cumprir com os prazos a serem acordados. “Estamos preparados”, declarou Adriano Maleane, ministro da Economia e Finanças.

Lembre-se que no primeiro financiamento, o Estado moçambicano atrasou a concluir determinados projectos e em 2013, a instituição norte-americana decidiu colocar fim ao financiamento, sem espaço para renovação, cumprindo assim com as regras do programa.

Para o segundo compacto, foi criada uma comissão de trabalho que vai identificar as áreas e os projectos prioritários para receber financiamento já foi criada. Será coordenada pelo antigo ministro da Agricultura e Segurança Alimentar, Higino de Marule.

 

 

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