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Raptos voltam a agitar Maputo

Foto: O País

Dois cidadãos foram raptados, na manhã desta quinta-feira, na cidade de Maputo, por indivíduos ainda desconhecidos. A Polícia da República de Moçambique (PRM) confirma a ocorrência, mas diz que não dispõe de pormenores.

Os supostos raptores empunhavam armas de fogo, que chegaram a disparar vários tiros ao ar de modo a ameaçar as vítimas.

Uma das pessoas raptadas seguia numa viatura branca de marca Toyota, que foi imobilizada no interior do Campus da Universidade Eduardo Mondlane, em Maputo. No local, por algum tempo a viatura esteve abandonada e com estilhaços de vidro e para-brisa no chão.

A PRM e SERNIC estiveram no local, as poucas testemunhas não aceitaram prestar depoimentos, reinava o ambiente de medo. E outro rapto foi na via pública, isto é, na Avenida Friedrich Engels.

Leonel Muchina, porta-voz da PRM no Comando da cidade de Maputo, em conferência de imprensa, disse que as autoridades já estão no encalço dos supostos raptores. “O comum nestes dois sequestros é que foram usadas armas de fogo, estas armas foram disparadas para ameaçar e arrastar as vítimas até a viatura dos criminosos. Logo depois do conhecimento desses factos, juntamo-nos ao SERNIC, na sua equipa especializada aos crimes de raptos, e estamos com todas as energias, envolvidos em todos trabalhos que serão conducentes aos esclarecimentos destes actos criminais e a neutralização dos autores desses crimes”.

Dos raptados, uma das vítimas está ligada à actividade comercial na baixa da cidade de Maputo e outra vítima é um médico.

Os dois raptos ocorreram há, praticamente, uma semana depois da tomada de posse do novo director-geral do Serviço Nacional de Investigação Criminal, SERNIC.

A Polícia pede a colaboração da comunidade para denunciar movimentos estranhos nos bairros, onde presumivelmente existem os cativeiros.

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