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Ramaphosa nega acusações de lavagem de dinheiro

Foto: EWN

Em Fevereiro de 2020, de acordo com uma denúncia apresentada pelo antigo responsável dos serviços de informações, Arthur Fraser, citado pela DW, assaltantes invadiram uma propriedade do Presidente da África do Sul, Cyril Ramaphosa, em Phala Phala, no nordeste do país, onde encontraram uma grande quantidade de dinheiro escondido, cerca de quatro milhões de dólares em dinheiro.

Esta quinta-feira, quando questionado pelos deputados sobre o escândalo que ameaça a sua presidência à frente da economia africana mais desenvolvida, o Presidente da África do Sul negou as acusações de lavagem de dinheiro.

“Nego que alguma vez tenha havido alguma lavagem de dinheiro”, refutou Ramaphosa no parlamento, na Cidade do Cabo.

“Era o resultado da venda de animais. Tenho sido um criador de animais de caça há vários anos, e é uma actividade que às vezes resulta na venda de animais”, acrescentou o Presidente Sul-africano.

Cyril Ramaphosa sempre declarou-se inocente. O Presidente confirmou o roubo e disse ter informado o chefe da segurança presidencial, mas as suspeitas prejudicaram a imagem do Presidente que substituiu Jacob Zuma, obrigado a demitir-se depois de sucessivos escândalos de corrupção.

As autoridades sul-africanas já estão a investigar o roubo. A polícia e o painel de peritos legais nomeados pelo parlamento não apresentou qualquer queixa formal contra o Presidente, que continua a ser investigado.

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