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Quito Tembe no mercado de dança contemporânea na Alemanha

Entre quarta e sábado, a cidade de Düsseldorf recebe o que o Director do Festival KINANI, Quito Tembe, considera maior mercado global de dança contemporânea.

Depois de ter organizado a Bienal Danse L’Afrique e o KINANI, Quito Tembe aventura-se agora num vibrante evento global. O director moçambicano é um dos actuais curadores associados da Internationale Tanzmesse NRW, ao lado de Julia Asperska, Dan Daw e Natacha Melo. Juntos, eles formam a equipa de curadores responsáveis pela selecção do programa de espectáculos e pela co-curadoria da secção Talk & Connect.

Segundo uma nota de imprensa, os curadores associados trabalham para ampliar a rede da Tanzmesse, engajando-se em diálogos com artistas, profissionais da dança, organismos de financiamento e decisores políticos, reunindo uma vasta gama de vozes do setor.

“O Tanzmesse, na sua segunda edição, com a presença de um moçambicano na equipa, reúne mais de 1.200 programadores, curadores, artistas e profissionais da dança de todos os continentes, oferecendo uma plataforma única para a troca de ideias e a promoção de novas criações artísticas. Nesta edição, destaca-se também a significativa presença de profissionais do continente africano e a inclusão de espectáculos importantes, como Vagabundus, de Ídio Chichava e Hatched Ensemble, de Mamela Nyamza, dois dos quatro espectáculos em cartaz”, lê-se na nota de imprensa.

A presença de Quito Tembe, reconhecido como uma das 100 personalidades mais influentes de África, pela BANTUMEN, reforça a crescente importância de Moçambique no cenário global da dança contemporânea. Tembe leva ao Tanzmesse a riqueza cultural e a diversidade artística do continente africano, contribuindo significativamente para a visibilidade e o reconhecimento da dança africana no panorama internacional.

“Este evento promete ser uma vitrine de excelência para a dança contemporânea, e a participação de Quito Tembe, juntamente com outros profissionais africanos, sublinha o papel crucial de Moçambique e da África no desenvolvimento desta forma de arte em todo o mundo”, avança ainda a nota de imprensa.

 

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