Mais de 170 pessoas, entre passageiros e tripulantes, morreram na manhã desta quarta-feira, depois da queda de avião ucraniano, no Irão.
Um Boeing 737 da Ukraine International Airlines caiu hoje, pouco depois da descolagem do Aeroporto Internacional de Teerã, com destino a Kiev, na Ucrânia.
A imprensa iraniana revelou que o avião caiu nos arredores de Chahriar, a oeste de Teerã, e foi devorado pelas chamas. A Isna comunicou que 10 ambulâncias foram enviadas ao local do acidente.
O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, confirmou que todos a bordo do Boeing 737, “passageiros e tripulantes”, morreram no acidente.
“Segundo as informações preliminares, todos os passageiros e membros da tripulação estão mortos”, escreveu o presidente Zelensky no Facebook.
“Nossa embaixada está a procura de informações sobre as circunstâncias desta tragédia e a lista de mortos”, acrescentou Zelensky.
Segundo a televisão iraniana, que cita o Crescente Vermelho, não há sobreviventes do desastre. A mesma estação de televisão diz que o acidente terá sido causado por uma falha mecânica. O ministério iraniano dos transportes fala de um incêndio num dos motores do avião que terá levado o piloto a perder o controlo.
Segundo a Euronews, o acidente não tem, aparentemente, nada a ver com a escalada da tensão militar entre o Irão e os Estados Unidos, mas este clima de conflito e as sanções norte-americanas ao Irão podem atrapalhar a intervenção da Boeing nas investigações às causas do desastre.
Este é um modelo de avião já envolvido em vários acidentes, anterior ao 737-MAX, a versão mais recente do aparelho, que está impedida de voar há dez meses depois de dois acidentes mortais.