O futuro profissional de Zinedine Zidane continua a manter várias incertezas. Segundo a RMC Sport, as quatro equipas que o técnico francês poderia orientar a curto prazo são Paris Saint-Germain, Bayern Munique, Juventus e Real Madrid, embora esta última opção seja muito remota.
Quanto aos parisienses, as negociações intensificaram-se em Junho. Tanto Al Khelaïfi, ao contrário de Luís Campos, que sempre tinha defendido a assinatura de Galtier, transmitiram a Zidane o seu desejo de que ele tomasse as rédeas do campeão gaulês.
Após um longo período de reflexão, Zizou finalmente recusou a oferta, dando prioridade à selecção francesa. Contudo, após a continuidade do Deschamps, não é de excluir que, se houver um deslize esta época na Liga dos Campeões, como no ano passado contra o Real Madrid, Galtier possa estar na rota de saída.
Outra alternativa é a Juventus. A Vecchia Signora não está a atravessar o seu melhor momento desportivo depois de ter sido punida com 15 pontos por irregularidades cometidas no mercado de transferências. No entanto, Zidane valoriza carinhosamente o seu sucesso como jogador, em Turim, nos anos 90, e não exclui a possibilidade de rumar para Itália.
O Real Madrid, onde já teve duas passagens, é outra possibilidade, segundo a RMC Sport, embora pareça altamente improvável após a sua partida em 2021. Finalmente, o Bayern Munique aparece no horizonte, um gigante europeu por quem o treinador, natural de Marselha, tem um profundo respeito e, de facto, em 2015 visitou as instalações do clube durante o seu período de formação como treinador, tendo ficado impressionado com as suas instalações, num período em que por lá morava Pep Guardiola.
FIFA CASTIGA QUATRO URUGUAIOS PELOS INCIDENTES NO ADEUS AO MUNDIAL
A FIFA puniu quatro jogadores do Uruguai por incidentes após a partida da fase de grupos do campeonato do Mundo 2022 do Qatar que culminou com triunfo por 2-0 frente ao Gana, a um golo de evitar a eliminação.
Com os mesmos quatro pontos da Coreia do Sul, o Uruguai acabou em terceiro lugar do Grupo H, ganho por Portugal, com seis, ficando a um golo de se superiorizar aos asiáticos orientados por Paulo Bento.
José María Giménez e Fernando Muslera acabaram punidos com quatro jogos de suspensão cada um, além de uma multa de cerca de 20 mil euros e de “serviço comunitário em benefício da comunidade do futebol”.
Por sua vez, Edison Cavani e Diego Godín foram condenados a uma partida de suspensão, cerca de 15 mil euros e igualmente a serviço comunitário.
“Se me sancionarem por derrubar o monitor do VAR, então vão ter de prender o árbitro por nos ter afastado do Mundial. Foram erros que, com VAR, com todas as câmaras e todos os árbitros que estão, não podem acontecer”, disse, na altura, Edison Cavani.
Já a federação uruguaia foi considerada “responsável pelo comportamento discriminatório dos seus adeptos” bem como pela dos seus atletas, pelo que no seu próximo jogo FIFA em casa vai jogar com o estádio parcialmente fechado, além de uma multa de 50 mil euros.
USAIN BOLT DESPEDE GESTOR FINANCEIRO APÓS FRAUDE MILIONÁRIA
Despedir o gestor financeiro e começar a preparar uma acção na justiça: foram as primeiras medidas de Usain Bolt após a fraude milionária de que recentemente foi vítima. O antigo atleta jamaicano assume que ficou abalado quando percebeu que 12,7 milhões de dólares, cerca de 11,7 milhões de euros, desapareceram da sua conta bancária.
“Não estou falido, mas afectou-me, definitivamente. Era o meu futuro. Todos sabem que tenho três filhos, que estou a cuidar dos meus pais e ainda quero viver bem”, disse durante um evento publicitário.
Actualmente com 36 anos, o ainda recordista mundial e olímpico nos 100 e 200 metros foi um dos muitos clientes vítimas da empresa financeira jamaicana Stocks and Securities Limited (SSL) num desfalque que terá ascendido os três mil milhões de euros.
“Não quero falar muito sobre o assunto, mas estou tão confuso como os outros. É uma situação infeliz porque, tanto eu como os outros lesados, trabalhámos muito para ganhar aquele dinheiro”, rematou Bolt, que viu a sua fortuna ficar reduzida a 12 mil euros.
A SSL não cumpriu o prazo de dez dias estipulados pelos advogados de Bolt para repor o dinheiro e informou que já iniciou uma investigação interna que aponta um ex-funcionário como responsável pela fraude.