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Proliferação de armas ilícitas aumenta criminalidade em África

40 milhões de armas de fogo de pequeno calibre estão nas mãos de civis em África. Perto de 90% destas são usadas por terroristas, bem como para a desestabilização armada, assaltos e outros crimes.

Estes dados foram partilhados, esta segunda-feira, durante a cerimónia de lançamento do Mês da Amnistia, que visa instar os civis a efectuarem a entrega de armas não registadas.

Segundo o presidente do Conselho de Paz e Segurança da União Africana, Churchil Ewumbue-Monono, África deve tirar a ilação do sucesso no processo de Desarmamento, Desmobilização e Reintegração dos homens residuais da Renamo feito em Moçambique.

Monono diz que os países africanos devem apostar na agenda da paz, contudo é preciso o envolvimento dos governos, políticos, académicos e sociedade em geral, sobretudo da juventude que facilmente tem aderido a crimes como o terrorismo.

Por seu turno,Verónica Macamo, Ministra dos Negócios Estrangeiros e Cooperação, que abriu o evento, garantiu que, apesar de ter recebido a última arma dos homens armados da Renamo, o Governo continua a trabalhar no processo de recolha de todas as armas ilícitas, daí que apela a todos que possuam armas não autorizadas para que as entreguem.

Macamo disse ainda que a paz é crucial para o desenvolvimento do país e que isso passa pelo combate dos crimes que “só atrasam o país”.

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