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Profissionalização vai abranger 34 mil jovens em Maputo

Trinta e quatro mil jovens serão submetidos à formação técnico-profissional, de curta duração, este ano, na cidade de Maputo, para dotá-los de habilidades que os permitam ter acesso ao emprego.

Há pelo país e na Cidade de Maputo em particular, várias iniciativas para contornar o desemprego.

Lampião Manuel é serralheiro de profissão formado em Tete, abraçou o auto emprego depois que a empresa onde trabalhava faliu em 1992. Lampião conta que ao longo desse percurso formou muitas pessoas das quais, irmãos e amigos incluindo vizinhos. Para ele o auto emprego é a via certa para auto empregabilidade.

“Eu estou aqui na oficina já há muito tempo. Trabalhei em muitos sítios, acho também que outros podiam seguir meu exemplo. Aqui consigo meu sustento, com este autoemprego que criei”, disse no entrevistado.

Esta terça-feira abriu o ano lectivo no Instituto Emprego e formação profissional (INEFP) na Cidade de Maputo onde estivaram parte dos 34 mil jovens a serem formados este ano na capital do país pelo Centro de Formação Profissional de Eletrotecnia. Sílvio de Sousa é um dos jovens que já concluiu a sua formação de curta duração, especializou-se em mecânica-auto e já identificou o caminho a seguir. Ele conta que vai abrir uma oficina.

“Quero abrir minha oficina com varias especialidades, quero ajudar a outros jovens, como também fui ajudado”.

As autoridades do emprego e juventude na Cidade dizem que estão comprometidas em reduzir o desemprego através de cursos profissionalizantes. Elias Wiliam Director da Juventude na Cidade de Maputo, disse a jornalistas que a meta é dar formação aos jovens para que estes possam concorrer no mercado do emprego.

“Vamos também de uma forma geral focar as nossas atenções na formação profissional de jovens, doptá-los de conhecimentos técnicos profissionais para o mercado de emprego cada vez mais competitivo”.
Interagia o responsável pela pasta da juventude na cidade de Maputo que também foi secundado pelo director de Trabalho, Emprego e Segurança Social, Jafar Buana.

“Porque a formação profissional não é o fim, o fim é o emprego e o que viabiliza o emprego é a formação é por isso que na nossa política nacional nós temos dois regimes. Temos o regime de formação profissional e outro é o autoemprego”, disse Jafar Buana, que esteve a frente de uma delegação do executivo da Cidade e parceiros de cooperação que visitou às instalações daquele onde são formados vários profissionais.

Dados da Organização das Nações Unidas indicam que até 2017 40% dos jovens moçambicanos estavam no desemprego.

 

 

 

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