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Profissionais de saúde e Governo já negociam melhorias na TSU

Foto: O País

Já começaram as negociações com os profissionais de saúde, com vista a travar a greve, anunciada, semana passada, pelos médicos, por entenderem que há injustiças na Tabela Salarial Única (TSU).

Quem avançou sobre as negociações foi o ministro da Saúde, Armindo Tiago, que disse aos jornalistas que os primeiros encontros ocorreram na passada terça-feira, com a Ordem dos Médicos, a Associação dos Enfermeiros e a Associação das Parteiras de Moçambique.

“Nós privilegiamos o diálogo para a resolução dos diferendos”, disse Armindo Tiago, que sublinhou, ainda, que “neste momento, já estamos a negociar; o Governo e as associações já estão a trabalhar”.

O governante voltou a apelar aos profissionais da área para que tenham calma e que as reclamações devem ser encaminhadas para os recursos humanos. Garantiu que serão atendidas de forma atempada, pois reconheceu que uma greve no sector da saúde pode gerar consequências graves, como a diminuição do acesso aos cuidados de saúde especializados.

“Devemos dizer que a greve deve ser clarificada se é uma greve para o sector público, se a greve vai também afectar o sector privado, porque as implicações são óbvias e devem ser claramente definidas, mas, como Governo, já dissemos que não queremos a ocorrência da greve”, frisou Tiago.

Um dos aspectos que leva os profissionais de saúde a contestarem a Tabela Salarial Única é a redução do valor que auferiam anteriormente. Há quem diga, por exemplo, que teve uma redução de 23 mil Meticais do que recebia antes, contudo o ministro da Saúde rebateu: “a lei já tem um artigo que diz que ninguém terá o seu salário reduzido”.

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