A Polícia da República de Moçambique (PRM) diz que os ataques armados ocorridos no domingo entre os distritos de Gorongosa e Nhamatanda, na província de Sofala, foram protagonizados pela Junta Militar da Renamo.
As incursões foram contra autocarros de transporte de passageiros e camiões de cargas na Estrada Nacional número um (EN1). Duas pessoas morreram e outras oito ficaram feridas.
“Confirmamos” e os ataques “foram protagonizados por homens da Junta Militar da Renamo. Estiveram escondidos nas matas, na fronteira entre os distritos de Gorongosa e Nhamatanda, na Estrada Nacional número um”, disse Daniel Macuácua, porta-voz da PRM em Sofala.
O agente da lei e ordem explicou ainda que a corporação presume que as armas usadas pela Junta Militar da Renamo sejam “do tipo AKM.
Disparam vários tiros contra cinco viaturas, sendo quatro autocarros, que faziam o trajecto sul-norte, e uma minibus, que seguia viagem de Inchope para Gorongosa”.
“Infelizmente, uma pessoa morreu no ataque e outras nove contraíram ferimentos, sendo uma com gravidade e que foi transferida para o Hospital Provincial de Manica”, explicou a fonte. Contudo, “O País” apurou que o cidadão gravemente ferido viria a perder a vida no Hospital Provincial de Manica.
A Polícia não confirmou e nem desmentiu a informação relativa à ocorrência de um outro ataque, próximo da ponte sobre o rio Guengere, no distrito do Búzi em Sofala, na EN1, contra dois camiões. Não houve vítimas humanas.
A PRM garantiu que a circulação de pessoas e bens na EN1, em Sofala, decorre normalmente, não obstante as incursões armadas havidas.