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Ainda não há financiamento para implementação do subsídio ao passageiro

O projecto será financiado pelo Banco Mundial, mas a instituição financeira internacional exige a inscrição de todos os beneficiários da iniciativa a nível nacional. Mas apenas a Região Metropolitana do Grande Maputo está avançada no processo.

O subsídio ao passageiro foi uma das soluções encontradas pelo Governo para aliviar o custo do transporte.

O Banco Mundial comprometeu-se a financiar a iniciativa, mas o desembolso do valor depende da inscrição de todos os potenciais beneficiários a nível nacional, bem como da organização do sistema de transferência do subsídio até ao passageiro.

“Tínhamos uma previsão de dois meses que terminava em Agosto, para se fazer o trabalho e, durante o mês de Agosto, fez-se muito trabalho e conversou-se com outras partes do país sobre esta matéria e verificou-se que não tínhamos os dados necessários para convencer o Banco Mundial, para se fazer a transferência. Além disso, há todo processo burocrático financeiro para o qual nós não estamos competentes para falar, nem sabemos como funciona, mas, do ponto de vista metodológico, já foi feito um trabalho que já está praticamente no fim”, explicou o PCA da Agência Metropolitana dos Transportes, António Matos.

A Agência Metropolitano de Transportes diz que o Cartão Famba será o recurso a ser usado para os autocarros e os semi-colectivos poderão usar carteiras móveis.

“Nós temos diferentes realidades, aqui, na área metropolitana, temos o Cartão Famba, mas temos também passageiros que usam os transportes semi-colectivos que ainda não têm Cartão Famba e, portanto, a nossa opção é entregar o dinheiro através de carteiras móveis”, revelou o PCA da AMT.

António Matos explica que a instituição que dirige vai fechar os preparativos, este mês, mas o desembolso do financiamento estará dependente da organização dos restantes centros urbanos.

A disponibilização do valor tem a ver com a informação que vamos receber a nível do país, e este é um processo central e, à medida que vamos avançando, o Banco Mundial coloca outras exigências”, acrescentou Matos.  

De lembrar que Agência Metropolitana dos Transportes de Maputo registou quase metade dos inscritos previstos no sistema de bilhética electrónica.

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