Carlos Agostinho do Rosário empossou, na manhã de hoje, Silvina António De Abreu, ao cargo de administradora do Banco Central, a quem desafiou a dar o seu contributo para que o Banco cumpra cabalmente com a sua missão de preservar o valor da moeda nacional.
Silvina António De Abreu não é nova no Banco de Moçambique e por isso, no ano passado foi nomeada directora do Gabinete de Comunicação da instituição. Por isso, o primeiro-ministro, Carlos Agostinho do Rosário acredita ter sido uma boa aposta numa altura em que o maior desafio é a consolidação da estabilidade macroeconómica do país.
“Estamos em crer que a administradora ora empossada, com larga experiência profissional ao serviço do Banco de Moçambique, dará o seu contributo para que esta instituição cumpra cabalmente com a sua missão nobre de preservar o valor da nossa moeda nacional, o metical”, referiu Carlos Agostinho do Rosário após conferir posse a Silvina De Abreu.
Outra coisa que Carlos Agostinho Do Rosário acredita que De Abreu vai fazer, com a sua experiência, é “conjuntamente com outros quadros da instituição, participar activamente na implementação da Política Monetária, bem como no ajustamento dos instrumentos de gestão macroeconómica de modo a responder aos desafios do momento decorrentes da conjuntura interna e externa”.
Um desafio que foi acolhido pela empossada que se disse feliz com a nomeação e espera “contribuir para que o Banco de Moçambique possa cumprir com o seu mandato principal, que é o de manter a inflação de Moçambique em níveis estáveis e baixos. Espero ainda contribuir, nesta posição que a passo a ocupar, para garantir que o sistema financeiro continue robusto, sólido e cada vez mais inclusivo na medida em que tenhamos cada vez mais pessoas incluídas no sistema financeiro”, revelou.
Silvina De Abreu tem um sonho: “Gostaria de poder contribuir para que tivéssemos um sistema de pagamentos moçambicano, que funcionasse de uma forma plena, segura e eficiente”, finalizou.
Ainda ontem o Primeiro-ministro, Carlos Agostinho Do Rosário, conferiu posse aos novos membros do Instituto Superior Politécnico de Gaza, nomeadamente; director-geral e dois directores-adjuntos, Mário Matangue, Albino Simione e Carlos Balate.
A estes, Do Rosário começou por recordar o objectivo do Governo ao criar Institutos Superiores Politécnicos em todo o país. O objectivo era o de “assegurar que maior número de moçambicanos tenha acesso à formação especializada que favoreça a empregabilidade e estimule o espírito empreendedor sobretudo para a camada jovem”.
Ora, segundo o primeiro-ministro, “a nova direcção desta instituição do ensino superior deve priorizar o trabalho em equipa, envolvendo os docentes, corpo técnico-administrativo e estudantes na vida da instituição”.
E esse tipo de gestão deve “ser alargado para as comunidades e parceiros-chave da instituição através de um diálogo permanente na busca de soluções para o cumprimento integral da missão de formar o homem do amanhã”.
Uma missão que o novo director-geral quer abraçar, mas com ambições maiores: tornar o Instituto Superior Politécnico de Gaza em uma instituição internacional em termos de qualidade.
“Nós temos o padrão de qualidade do Conselho Nacional de Qualidade, onde tem os indicadores, então aqui a matriz nossa basearmo-nos nos indicadores e levar a instituição para o mais alto patamar de qualidade”.