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Primeiro-ministro repudia ataques armados no Centro do país

O Primeiro-ministro, Carlos Agostinho de Rosário visitou esta quinta-feira no distrito de Gondola, província de Manica, as mais de mil e quinhentas pessoas deslocadas das regiões de Mucorodzi, Muda-serração, Chipindaumue e Pindanganga,onde ocorrem ataques de homens armados.

Na sua interacção com parte das vítimas que se refugiaram para a zona de Mazicuera, arredores da vila municipal de Gondola, do Rosário condenou os ataques e pediu aos homens armados a inserirem-se na sociedade.

“Aqueles que não concordam com dirigente do seu partido e depois destoem coisas e matam pessoas… isso é bom? Temos de condenar essas coisas, todos temos que estar contra este comportamento”, sublinhou.

O primeiro-ministro, que confortou as famílias que abandonaram tudo para preservar as suas vidas, disse por outro lado, que as Forças de Defesa e Segurança (FDS) não vão medir esforços para garantir que a população não seja ameaçada.

“As nossas Forças de Defesa e Segurança vão continuar a defender as populações. Mas todos temos que dizer que não queremos um país que está sempre em guerra. Temos que dizer que precisamos de um país que desenvolve, queremos comer aquilo que nós próprios produzimos”, anotou.

O governante, aproveitou a ocasião para apelar aos homens armados da Renamo  a entregar as armas no quadro do processo de Desarmamento, Desmilitarização e Reintegração (DDR), em curso no país.

“Já começou um programa para todos esses que fazem guerra, estes que têm armas venham e entregam as armas. Hão-de levar levar algum dinheiro para começaram as vossas vidas e serão inseridos na vida normal”, disse do Rosário, que seguidamente reuniu à porta fechada com líderes locais, encontro que segundo apurou a nossa reportagem, tinha como tónica, denunciar qualquer movimentação dos homens armados da Renamo, com vista à sua neutralização e responsabilização pelos actos que praticam contra cidadãos indefesos e não só.

Refira-se que o encontro do primeiro-ministro com os deslocados e lideranças locais de Gondola, acontece poucos dias depois dos homens armados terem assaltado o centro de saúde de Chipindaumue, onde roubaram diversos medicamentos.

 

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