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Prevenção da COVID-19 nos transportes continua deficitária

Com mais de 4 mil casos da COVID-19 no país, cresce a consciencialização dos cidadãos para a adopção dos métodos de prevenção. Entretanto, a implementação dos métodos de prevenção continua deficiente em muitos sectores, em particular o de transportes.

 

No terminal rodoviário interprovincial da Junta, na Cidade de Maputo, as viaturas são desinfectadas à entrada e à saída. Os passageiros e utentes medem a temperatura com termómetro infravermelho e desinfectam as mãos. Há também na junta uma tenda de isolamento para casos suspeitos da COVID-19. Facto que deixa tranquilo aos que naquele terminal trabalham ou apanham o transporte.

Afonso Malhuza é um dos transportadores que acabava de chegar ao terminal rodoviário interprovincial da junta ido da fronteira de Ressano Garcia levando passageiros que seguem viagem para diferentes destinos do país partindo daquele terminal. Malhuza pára o seu veículo que imediatamente é desinfectado e em reacção saúda a iniciativa por considerá-la positiva para prevenir e combater o novo coronavírus.

O controlador de tráfego naquele terminal garante que o método adoptado pelas autoridades naquele local evitam a inclusão da covid-19. “Temos termómetros para medir a temperatura e desinfeção em todos portões, quem não tiver máscara ou desenfectar as mãos  não entra “.

Mas o que ninguém pode imaginar é que na junta falta água para lavagem das mãos. As casas de banho não têm água corrente. No local das sanitas, colocou-se depósitos. Mas o uso destes sanitários é mediante o pagamento de 5 meticais.

O uso das máscaras tende a generalizar-se, mas é notável que há os que usam incorrectamente. O sector de transporte é dos mais críticos. Os passageiros deploram a falta de observância das medidas de prevenção contra a COVID-19 nos transportes. Maria Tivane estava a bordo de um dos autocarros cujo destino é Mozal no Distrito de Boane na Província de Maputo. Ela diz que no transporte não se observam medidas de prevenção contra a COVID-19. Jocelino Tima é outro passageiro que partia da baixa da Cidade de Maputo com destino a Bela Vista no Distrito de Matutuine também na província de Maputo, ele deplora que os transportadores não cumpram com as medidas de prevenção e preocupem-se apenas em dinheiro.

Atanásio Marco no volante de um dos autocarros da rota baixa-Mozal não alinha com os passageiros e diz que há observância das medidas de prevenção. Para ele há observância de medidas de prevenção. ?Nós obrigamos os passageiros a usarem mascaras e desinfetarem-se com álcool em gel?.

O distanciamento entre os passageiros é outro ponto crítico enquanto eles aguardam pelo embarque.

 

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