Na cidade de Chimoio, em Manica, ainda é recorrente o incumprimento das medidas impostas pelo Governo para a prevenção da COVID-19. Várias pessoas insistem em manter os seus estabelecimentos a funcionarem fora da hora determinada pelas autoridades, no âmbito da Situação de Calamidade Pública.
Na cidade de Chimoio, apesar da proibição decretada pelo Governo, para as pessoas não permanecerem nas ruas a partir das 23 horas, há uma parte da capital da província de Manica onde a vida segue violando as restrições impostas para se prevenir da pandemia da COVID-19.
É o caso do bairro Nhaurir, periferia da urbe, onde há uma barraca que não fechava. Mas, desta-vez, encerrou as portas, ao som do sirene da Mahindra a interromper o lazer dos clientes, dos quais um casal que consumia bebidas alcoólicas.
O homem tentou fugir e deixar a sua companheira para atrás, o que não foi possível, porque os agentes da lei e ordem estavam atentos e juntaram o casal na viagem de Mahindra para as celas.
Histórias de amor à parte. No centro da cidade, há uma discoteca que funciona clandestinamente. Pessoas, divertiam-se ao seu bel-prazer. Porém, a presença da Polícia pôs fim à farra.
“Mas, os agentes da Polícia também”, era comum essa lamentação por aqueles cujo sabor da bebida foi cortado.
Há quem tentou escapar da Polícia, recorrendo à força, mas em vão. Aliás, durante os empurrões, um agente da lei e ordem viu a sua farda rasgada.
A equipa do jornal “O País” também não escapou das investidas dos enfurecidos. A protagonista da acção que não culminou com danos foi um jovem que se intitulava figura pública. Porém, esqueceu que figura pública deve ser exemplar, ficando em casa, usar máscara de protecção e seguir à risca as outras medidas contra a pandemia da COVID-19.
Depois, foi-se ao bairro Soalpo, após uma denúncia recebida pela Inspecção Nacional das Actividades Económicas (INAE), dando conta de que havia farras. Quando o “O País” se fez ao local, as autoridades já tinham feito o seu trabalho e reposto a ordem.
Contudo, numa barraca, algures no Nhamaonha, a presença do Mahindra operou milagres. Quem o destino quis que não andasse, desta vez andou, correu, escalou um muro de vedação e derrubou parte do mesmo.