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Presidente da República visita Niassa

Filipe Jacinto Nyusi inicia, hoje, uma visita de três dias à província do Niassa, com o objectivo de fazer a monitoria da implementação do Plano Económico e Social, assim como do Programa Quinquenal do Governo 2015-2019.

Nestas deslocações, refira-se, o Chefe de Estado tem igualmente feito prestação de contas e explicado às populações as razões que levaram o governo a não cumprir algumas acções que estavam programadas, caso das calamidades naturais, redução dos preços das matérias-primas e dos principais produtos de exportação do país – principais fontes de divisas -, mas também o corte da ajuda externa ao Orçamento do Estado.

As populações têm, ainda, a oportunidade de apontar as principais prioridades a serem levadas em conta pelo governo na concepção e implementação dos planos de governação, e o Presidente da República tem apelado ao aumento da produção e produtividade, em todos os sectores da economia, com destaque para a agricultura.

Em Niassa, Filipe Nyusi vai escalar os distritos de Sanga, Ngaúma, Majune, Maúa e Mecanhelas, onde tem agendados encontros com os governos locais, visitas a empreendimentos de interesse económico e social, bem como interacção com a população.

Nesta deslocação, o Presidente da República faz-se acompanhar pelos ministros do Interior, Jaime Basílio Monteiro; da Administração Estatal e Função Pública, Carmelita Namashulua; da Terra, Ambiente e Desenvolvimento Rural, Celso Ismael Correia; vice-ministros da Ciência e Tecnologia, Ensino Superior e Técnico Profissional, Leda Florinda Hugo; da Juventude e Desportos, Ana Flávia Azinheira; pelo governador da província de Maputo, Raimundo Diomba; bem como por quadros da Presidência da República e de outras instituições do Estado.

Niassa é uma das províncias mais extensas do país, mas a menos habitada. Tem enorme potencial agrícola e a sua cultura de destaque é o feijão, produzindo também tabaco, fruta, hortícolas, entre outras. Tem o grande desafio da escassez de estradas para o escoamento da produção, situação ligeiramente minimizada com a entrada em funcionamento da linha-férrea Lichinga-Cuamba, ligando a capital do Niassa ao Corredor de Nacala.

Neste momento, estão em curso obras em duas das principais estradas, mas a ritmo muito lento, devido à escassez de recursos financeiros. Trata-se da estrada que liga as cidades de Nampula e Cuamba, bem como Lichinga, e outra que permite a ligação rodoviária entre as cidades de Pemba e Lichinga. Esta será, sem dúvidas, uma das questões com que o Chefe de Estado será confrontado na interacção com a população de Niassa.

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