De 1 de Julho a 31 de agosto, estão abertas as candidaturas ao Prémio Imprensa Nacional/Eugénio Lisboa, um galardão instituído pela Imprensa Nacional-Casa da Moeda [INCM], que premeia, anualmente, trabalhos inéditos no domínio da prosa literária produzidos por cidadãos moçambicanos ou a residir em Moçambique há mais de cinco anos.
Segundo avança uma nota de imprensa sobre a iniciativa, à semelhança da edição anterior, nesta 7.ª edição do Prémio Imprensa Nacional/Eugénio Lisboa as candidaturas fazem-se exclusivamente online no site da Imprensa Nacional.
Na sétima edição, o júri do Prémio é composto pelo escritor e professor Lucílio Manjate (que o preside), pela professora Sara Jona Laisse e pela editora-chefe da Imprensa Nacional-Casa da Moeda Paula Mendes.
O vencedor receberá um prémio pecuniário no valor de 5000 euros, cerca de 350 mil meticais, e verá o seu trabalho publicado pela Imprensa Nacional, a chancela editorial da INCM.
As edições anteriores do Prémio Imprensa Nacional/Eugénio Lisboa já distinguiram, entre vencedores e menções honrosas, os trabalhos Mundo Grave, de Pedro Pereira Lopes, Bebi do Zambeze, de António Manna, Saga d’Ouro, de Aurélio Furdela, Sonhos Manchados, Sonhos Vividos, de Agnaldo Bata, A Ilha dos Mulatos, de Sérgio Raimundo, O Homem que Vivia Fugindo de Si, de Japone Agostinho, Marizza, de Mélio Tinga, Eva, de Léo Cote e Teatro de Marionetes (ou Ensaio sobre a Mecânica Descritiva da Desertificação dos Homens), de Jofredino Faife.
A Imprensa Nacional-Casa da Moeda criou este prémio no intuito de incentivar a criação literária em Moçambique e, ao mesmo tempo, de prestar homenagem a Eugénio Lisboa, seu autor e cidadão e homem de cultura nascido em Lourenço Marques, actual Maputo, Moçambique. Eugénio Lisboa é doutor honorário das Universidades de Aveiro e Notthingham, Inglaterra, e Oficial da Ordem D. Henrique.
O Camões — Centro Cultural Português em Maputo é o parceiro na promoção e divulgação deste prémio em Moçambique.