O Presidente da República desafiou, hoje, os intervenientes no sector cultural a transformarem a área numa ferramenta de geração de rendimentos e de redução das desigualdades sociais.
Filipe Nyusi deixou este desafio na abertura do Fórum Nacional das Indústrias Culturais e Economia Criativa em Moçambique, que reúne, desde hoje, artistas, promotores de eventos e gestores culturais, em dois dias de reflexão sobre os desafios e soluções necessárias para alavancar o desenvolvimento da cultura, de modo a transformá-la em indústria geradora de desenvolvimento. “Os debates neste fórum devem conduzir à identificação de mecanismos que permitam a transformação artística em ferramenta de geração de rendimentos e de redução de desigualdades sociais, com amplo envolvimento da juventude e da mulher”, disse.
Nyusi disse que o governo está a par das dificuldades que o sector das artes enfrenta, sobretudo para a comercialização dos produtos nacionais, mas encorajou os intervenientes a tornarem a cadeia da indústria cultural mais eficaz.
Por outro lado, o Chefe de Estado exortou todos os sectores da sociedade a contribuírem com ideias para harmonizar a cultura e o turismo. “Há necessidade de aprofundarmos mais as relações que se estabelecem entre cultura, negócios e turismo. Não apenas com os empreendedores culturais, mas também com os outros actores sociais”, disse Nyusi, desafiando os outros sectores a contribuírem para “desvendar o casamento entre a cultura e o turismo”.