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PR quer dinâmica na agricultura com electrificação de Niassa

Foto: Gabinete da PR

O Presidente da República diz que levar energia eléctrica às comunidades é uma forma de inclusão social, mas quer mais produção agrícola e agro-processamento. Filipe Nyusi garante que, até 2030, será alcançada a meta de acesso universal à energia eléctrica no país. Actualmente, 41% da população tem luz.

O Presidente da República teve um dia de trabalho, esta quarta-feira, na província do Niassa, tendo, entre vários aspectos, inaugurado o sistema eléctrico da vila-sede do posto administrativo de Lissiete, distrito de Mandimba. “É uma forma de inclusão. Facilita a vida, melhora a qualidade de vida, há abundância de água e provoca rendas porque há muita actividade em torno do projecto de energia”, disse Filipe Nyusi depois da inauguração.

Ao assumir o programa “Energia para Todos”, o Governo de Filipe Nyusi pretende dar luz, mas também aumentar a renda económica, através do aumento da produção agrícola e do agro-processamento, bem como a dinamização da logística de transporte.

“Pretendemos ver o incremento da mecanização, da irrigação e da produção do milho, amendoim, feijão, macadâmia, que já começaram, da batata, do tabaco, do algodão, da soja, do gergelim, e a respectiva cadeia de agro-processamento”, instou Nyusi.

Actualmente, 41% da população nacional tem acesso à energia eléctrica, e espera-se que, dentro dos próximos oito anos, a cobertura seja de 100%. “Até ao final do presente mandato, nós vamos concluir a electrificação das sedes dos postos administrativos do Rovuma ao Maputo e do Zumbo ao Índico”, garantiu.

A energia eléctrica é um indicador de desenvolvimento económico e social. “Era difícil assistir os partos às escuras, mas com energia, até os acompanhantes ficam felizes. Há certos instrumentos que não tínhamos por falta de energia, mas, assim que já temos energia, temos até concentradores de oxigénio”, testemunhou Osvaldo Dombe, director do Centro de Saúde de Lissiete.

Ainda na província de Niassa, o Chefe de Estado inaugurou dois tribunais judiciais, um no distrito de Chimbunila e outro no distrito de Sanga.

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