Num contexto em que o país confronta-se com ataques terroristas em Cabo Delgado, Filipe Nyusi exige que os novos quadros da Polícia não sejam apenas para aumentar o número de efectivo, mas emprestar conhecimento científico adquirido durante a formação para resolver problemas do país.
“Os oficiais da Academia de Ciências Policiais devem ser capazes de emprestar ciência no esclarecimento de crimes como o terrorismo. O estudo da Segurança permitirá aprimorar medidas preventivas, para abordar acções inimigas contra o nosso Estado. Vocês estão autorizados a saber porque existe terrorismo em Moçambique? Estão autorizados a saber porque no Centro há ataques contra as populações? Porque têm a ferramenta científica para analisar. Não apenas na base das suposições.”, disse Filipe Nyusi.
O comandante em Chefe das Forças de Defesa e Segurança disse ainda, que espera dos graduados empenho e respeito aos colegas mais antigos na profissão.
“A partir de hoje vão se juntar a outras gerações de profissionais da Polícia da República de Moçambique, do Serviço Nacional de Migração, Serviço Nacional de Investigação Criminal, no geral no complexo grupo de actores do Sistema Nacional de Justiça e Forças de Defesa e Segurança. São pessoas de diferentes idades, diferentes experiênciasm, com sofrimento, mas com sucesso em batalhas. Vão se juntar a esses e vão transmitir o que aprenderam. Mas sobretudo vão aprender aquilo que eles sabem”, orientou Nyusi.
O Presidente da República falava hoje, na Academia de Ciências Policiais (ACIPOL), no distrito de Marracuene, província de Maputo, onde dirigiu a cerimónia de graduação dos cursos de mestrado e de licenciatura em Ciências Policiais.
Trata-se de quadros que saem da ACIPOL com preparação específica em quatro perfis, nomeadamente, Segurança Pública, Investigação Criminal, Migração e Fronteiras e Administração.