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PR promete falar das negociações para paz efectiva dentro de dias

O Presidente da República diz que o processo das negociações para o alcance da paz efectiva continua e que dentro de dias o estadista vai dizer qual é o ponto de situação das discussões.

Filipe Nyusi não avançou detalhes sobre as discussões. Mas, lembre-se, o desarmamento dos homens da Renamo e a sua integração nas Forças de Defesa e Segurança são os pontos que ainda não foram fechados.

“Vamos continuar com este processo. Dentro de dias voltaremos a dizer qual é a evolução”, disse Nyusi, no comício popular que orientou na sexta-feira, último dia de visita à Cidade de Maputo.

No mesmo dia, o estadista manteve encontros, em separado, com profissionais da saúde e com empreiteiros. Ouviu os seus problemas e diz que estes devem procurar soluções aos desafios e que o Governo esteve limitado a ajudar devido à crise económica, mas que vai fazer a sua parte.

O primeiro grupo com quem reuniu o Presidente da República foi o de profissionais da Saúde, evento no qual esteve presente a ministra da Saúde, Nazira Abdula.

Estes queixaram-se da falta de meios para as suas actividades e da falta de recursos humanos no sector, além de falta de promoções na carreira.

Nyusi diz que com a situação económica que o país vinha atravessando, o Governo esteve limitado em relação às mudanças de carreira e promoções dos funcionários. Fez críticas ao Ministério da Saúde pela demora na aquisição de meios para o funcionamento do sector, levantado um problema antigo, que é a falta de um aparelho de ressonância magnética no Hospital Central de Maputo.

“Quando é que vem o aparelho que eu pedi? Eu tinha dito para ultrapassar essa coisa de concurso. É verdade, não é para atropelar leis. Mas já estamos a falar de seis meses e o concurso vai matando pessoas… Vamos ver o que é que fazemos. O aparelho custa um milhão de dólares? Não faz sentido não ter. São as tais coisas que constituem prioridade na gestão”, disse numa curta interação com a ministra da Saúde, Nazira Abdula.

Depois foi a vez de reunir com empreiteiros, estes que apresentaram preocupação em relação à qualidade das obras públicas e em relação ao não cumprimento de contratos.

Filipe Nyusi diz que estes devem melhorar a qualidade das suas obras para que possas ser preferências em relação aos estrangeiros. “Uma das formas de proteger o negócio é a qualidade. Podemos ter vontade de proteger o construtor nacional, mas se a construção não admirável, fica um problema.

Vamos pensar também na construção de represas de água, porque não podemos ter um Ministério com um nome completo, mas não se vê. Obras Públicas, o que construiu nesta área? Recursos Hídricos, o que se fez? Então vamos denominá-lo Ministério das Estradas”, disse.

Diz também que o Governo tem dívidas com os empreiteiros moçambicanos, que surgiram devido à crise, mas que o seu Executivo está a fazer de tudo para pagar.

 

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