O Presidente da República diz que é momento de a África tirar maior proveito do património cultural e intelectual pelo qual o continente é reconhecida. Numa mensagem sobre o Dia de África cujo lema está virado para as artes e cultura, Filipe Nyusi lamentou o impacto da pandemia da COVID-19 sobre o sector.
No dia em que o continente celebra 58 anos da fundação da Organização da Unidade Africana e o 18º Ano da sua transformação em União Africana, o estadista moçambicano, Filipe Nyusi, partilhou, em comunicado, a sua visão sobre a importância da Cultura, das Artes e do Património para a materialização da Agenda 2063 da União Africana.
“É tempo de tirarmos maior proveito do enorme manancial cultural, património intelectual, artístico, quer nas letras, quer na música e artes visuais, ou culinária e entretenimento, pelo qual o nosso continente é reconhecido, colocando a cultura no seu devido lugar e a desempenhar o papel central na integração social do nosso continente”, refere o Presidente em alusão ao lema das celebrações deste ano subordinadas ao tema: “Artes, Cultura e Património da Humanidade: Alavanca para a Construção da África que Queremos”.
Mas o contexto das restrições provocadas pela pandemia não permite aos fazedores das artes e cultura celebrar, pelo que diz o Presidente.
“Manifesto, por isso, a minha admiração aos africanos que têm consentido sacrifícios face à Pandemia da COVID-19 primando pela preservação do maior bem que é a Vida. Ainda que o sector da cultura seja um dos mais afectados, temos visto com muito agrado os profissionais e fazedores das artes e cultura empenhados em campanhas de sensibilização contra a Pandemia”.
O Dia de África foi instituído em 1972 pela Organização das Nações Unidas, para assinalar a criação da Organização da Unidade Africana (OUA) em 25 de Maio de 1963.