O Presidente da República, Daniel Chapo, saudou o Serviço Nacional de Migração (SENAMI) pelos seus 50 anos. Na sua intervenção, o Chefe de Estado apelou à melhoria de atendimento ao público, ao reforço no controlo das entradas e saídas de cidadãos estrangeiros em Moçambique e ao combate à corrupção ao nível do SENAMI.
Daniel Chapo recebeu, na manhã de hoje, no Gabinete da Presidência da República, uma saudação do Serviço Nacional da Migração (SENAMI), por ocasião do 50º Aniversário da instituição.
Falando durante a cerimónia de Saudação alusiva à efeméride, o Chefe do Estado enalteceu o papel do SENAMI como pilar da segurança interna e da soberania do país e exortou os quadros a reforçarem o combate à imigração ilegal e à corrupção, com humanismo e firmeza no atendimento ao público.
“O lema projecta ainda um Serviço Nacional de Migração competente, avesso à corrupção, cordial e hospitaleiro no exercício da sua nobre missão de controlo de migração em Moçambique”, afirmou o Presidente, referindo-se ao tema das celebrações: “Migração: 50 anos contribuindo para a segurança interna do país, aproximando os serviços ao cidadão e actuando com firmeza no combate à corrupção”.
Chapo apelou ainda à modernização e vigilância constante na actuação do SENAMI, destacando que a sua transformação em serviço de natureza paramilitar “veio galvanizar ainda mais a sua actuação operacional, num contexto em que o país se debate com a imigração ilegal, associada à criminalidade organizada e transnacional”.
O Chefe do Estado elencou prioridades para o futuro, incluindo o reforço do controlo migratório, uso de tecnologias modernas, combate à intermediação ilícita e à corrupção, bem como uma melhor articulação com os serviços de Identificação Civil e Registos. “É preciso que sejam cordiais, que sejam amigáveis, porque a entrada de um cidadão estrangeiro no nosso país […] é o ponto de cartão-de -visita da República de Moçambique”.
O Comandante-Chefe das Forças de Defesa e Segurança sublinhou também a importância de mapear zonas de alta concentração de estrangeiros e garantir que os documentos moçambicanos sejam atribuídos apenas a quem for legalmente elegível. “A falha nesta articulação é condição para que os mesmos documentos sirvam para entrada de pessoas indesejadas, cujas consequências poderão vir à tona a curto, médio e longo prazos.”