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“Portugal não deve interferir no processo eleitoral em Angola”, diz Marcelo Rebelo de Sousa

Foto: Lusa

Dois dias depois de Adalberto Costa Júnior ter pedido uma comissão internacional para avaliar as actas eleitorais, já que os dados da União Nacional para a Independência Total de Angola (UNITA) não coincidem com os da Comissão Nacional de Eleições (CNE), o Presidente da República de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa, afirmou este domingo que o processo eleitoral em Angola deve ser resolvido internamente pelos angolanos.

Para Marcelo Rebelo de Sousa esta “é uma questão interna angolana, que deve ser resolvida entre os angolanos e não por intermediários internacionais, mesmo sendo amigos, como é o caso de Portugal ou da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP)”.

Neste processo eleitoral que ainda está em curso, “o papel de Portugal é ouvir, respeitar, não se meter naquilo que não é chamado, mas ser naturalmente sensível a estes valores: é um tema angolano, não é um tema internacional, não é um tema que seja resolvido por outras instâncias intermediárias que não sejam os angolanos”, afirmou Marcelo Rebelo de Sousa.

 

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