Os residentes do Distrito Municipal Katembe, na Cidade de Maputo, insistem na redução das tarifas praticadas na portagem sobre a ponte Maputo-Katembe, porque, segundo argumentam, são sufocantes.
A luta para a redução das tarifas cobradas na portagem começou em 2018, quando o Governo anunciou o início da cobrança.
Os moradores de Katembe consideram os valores em vigor, que variam de 160 a 1200 Meticais, em função da classe da viatura, sufocantes e desajustadas à realidade socioeconómica.
Os mesmos explicam ainda que os valores são proibitivos para os cidadãos de renda baixa ou com dificuldades financeiras.
Em mais uma tentativa de pressionar as autoridades a responder com satisfação ao apelo, um grupo de moradores submeteu, esta terça-feira, através dos seus representantes, mais uma petição à Empresa Rede Viária de Moçambique (REVIMO).
“Neste momento, estamos a pagar 160 Meticais por cada viagem num carro ligeiro, o nosso pedido é que a taxa seja de 40 Meticais como é o caso da portagem da Matola e as que estão na estrada Circular de Maputo”, disse Efraime Tembe em representação de um grupo de trezentos cidadãos que assinaram mais uma petição.
Apesar de terem submetidos várias petições a diversas instituições e entidades, para estes peticionários não há espaço para desistência. “A esperança é a última coisa a morrer. Acreditamos que a REVIMO, sendo uma empresa privada, vai acautelar nossas preocupações, pois imaginamos que a mesma sabe o que é ganhar e o que é perder. Temos fé e esperança que tudo vai correr bem”, concluiu a fonte.
O Presidente do Conselho de Administração da REVIMO disse à nossa equipa de reportagem que já há trabalhos em curso, com vista a reduzir os preços praticados, um trabalho que está a ser desenvolvido em coordenação com o Município de Maputo e o Governo Central.
Ângelo Lichanga garante que, até ao fim do semestre em curso, a REVIMO vai enviar as propostas de redução das taxas ao Governo que tem a competência para definir as taxas de portagens.