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Daniel Chapo reitera compromisso do Governo com emancipação da mulher 

O Presidente da República,  Daniel Chapo, reiterou hoje, em Chimoio, província  de Manica, o compromisso do Governo de continuar a promover  a emancipação da mulher, bem como reconhecer o seu papel  na luta pela igualdade de direitos entre homens e mulheres no  processo de desenvolvimento do país.   O Chefe do

O Presidente da República, Daniel  Chapo, recebeu esta quarta-feira, no seu Gabinete de  Trabalho, a Encarregada de Negócios da Embaixada dos Estados  Unidos da América (EUA) em Moçambique, Abigail Dressel, com quem  analisou o reforço das relações de amizade e cooperação entre os  dois países.

Na ocasião, a diplomata destacou que os entendimentos alcançados  abrem espaço para uma cooperação ainda mais sólida no futuro,  sobretudo nas áreas económica, de segurança e boa governação. 

Falando à saída da audiência, Abigail Dressel sublinhou que o  encontro serviu para reafirmar os laços bilaterais e projectar novas 

oportunidades no quadro das celebrações dos 50 anos das relações  diplomáticas entre Washington e Maputo. 

“Eu tive uma excelente reunião, agora, com o Presidente Chapo,  Presidente da República, em que falámos dos 50 anos de relações  entre os Estados Unidos da América e Moçambique, e também  falámos do futuro, e este futuro é um futuro brilhante”, afirmou. 

Segundo a diplomata, a cooperação económica será central no  próximo ciclo da relação entre os dois países. “Vamo-nos focar na  parte económica em trazer prosperidade para os nossos dois povos,  incentivar as empresas americanas que venham a Moçambique, além  das que já estão aqui a investir no povo, na economia e na melhoria  das vidas”, frisou. 

No domínio da segurança, Dressel garantiu que os EUA vão continuar  a trabalhar em estreita parceria com Moçambique, associando a  vertente militar à promoção da boa governação. “Também vamos  trabalhar juntos na área de segurança, e também uma parte  fundamental nas áreas de diplomacia comercial e também da parte  de segurança e a boa governação”, afirmou. 

A Encarregada de Negócios explicou que a reunião com o Chefe do Estado moçambicano criou bases sólidas para aprofundar a  cooperação bilateral. “Tivemos, realmente, uma conversa excelente  em que criámos condições para ainda melhor cooperação no futuro”,  acrescentou. 

A ex-Deputada da Assembleia da República, Ana Rita Sithole, diz que o Diálogo Nacional Inclusivo representa o ponto mais alto do exercício da cidadania. Sithole defende ainda o envolvimento de todos os moçambicanos no processo. 

Falando, nesta quarta-feira, momentos antes do lançamento do processo de auscultação do Diálogo Nacional Inclusivo, Ana Rita Sithole convidou a todos os moçambicanos a fazerem parte do processo. 

“O que nós devemos esperar deste movimento nacional, que começa a partir de hoje, é que sejamos abertos e elegemos a bandeira nacional, independentemente das cores partidárias, que todos nós somos chamados a influenciar”, apelou. 

Sithole disse ainda que o diálogo representa uma oportunidade de influenciar a constituição, de forma a que todos se possam beneficiar. 

A fase de auscultação pública vai durar três meses.

O Presidente da República declarou oficialmente aberto o Processo de Auscultação Pública Nacional e na Diáspora, no âmbito do Diálogo Nacional Inclusivo, numa cerimónia solene realizada no Centro Internacional de Conferências Joaquim Chissano, em Maputo. A cerimónia contou com a presença de líderes dos principais partidos políticos signatários do Compromisso Político, nomeadamente FRELIMO, RENAMO, MDM, PODEMOS, NOVA DEMOCRACIA, entre outros.

O processo, que ocorre em simultâneo em todo o território nacional e junto das comunidades moçambicanas no estrangeiro, insere-se na lógica de escuta activa da população, permitindo que todas as camadas da sociedade, desde os partidos políticos, com ou sem representação parlamentar, até às organizações da sociedade civil, autoridades tradicionais, jovens, mulheres e o sector privado, possam manifestar-se livremente as suas visões e propostas.

“Não há nem um moçambicano sequer que esteja excluído. Ninguém precisa de exigência para participar. Estamos todos convidados”, afirmou o Presidente, reforçando o apelo à mobilização massiva e ao envolvimento cívico de todos os cidadãos, independentemente da sua filiação política, condição social ou de residência local.

O Presidente saudou a postura patriótica e o espírito de colaboração demonstrado pelos dirigentes partidários desde o início do processo, em Março deste ano, considerando-o um sinal claro de maturidade democrática.

O apoio dos parceiros internacionais ao Diálogo Nacional Inclusivo também foi extremamente reconhecido. O Presidente agradeceu o contributo da União Europeia, canalizado através do Instituto para a Democracia Multipartidária (IMD) e da Fundação Mecanismo de Apoio à Sociedade Civil (MASC), bem como a assistência técnica das Nações Unidas, por intermédio do PNUD. Segundo o Chefe de Estado, este apoio reforça a legitimidade e reforça o processo a nível nacional e internacional.

“O Diálogo Nacional Inclusivo não é uma formalidade. É um exercício de soberania, que traduz o compromisso dos moçambicanos com a paz, a estabilidade e o desenvolvimento sustentável”, afirmou. O governante apelou à Comissão Técnica do Diálogo Nacional Inclusivo (COTE) e aos Grupos de Trabalho para que conduzissem o processo com imparcialidade, profissionalismo e sentido de missão naci

O Executivo compromete-se ainda a disponibilizar plataformas digitais para garantir que todos os moçambicanos, incluindo os da diáspora, tenham a oportunidade de participar, independentemente da distância geográfica. Este componente digital visa ampliar a base de participação e democratizar o acesso às discussões sobre o fu

O Presidente recordou que, nos termos da Constituição da República, um dos objectivos fundamentais do Estado é o reforço da democracia, da estabilidade social e da harmonia entre todos os moçambicanos. Nesse sentido, reforçou que o diálogo, a escuta mútua e a inclusão são condições essenciais para a consolidação da paz e do progresso nacional.

“Unidos, somos mais fortes. Unidos, ninguém nos pára. Unidos, construiremos um Moçambique reconciliado, desenvolvido e em paz”, concluiu o Presidente, declarando oficialmente aberta a fase de auscultação pública em todo o país e na diáspora.

O Presidente da República, Daniel Chapo, defende a necessidade da revisão da Lei que criou o Instituto do Patrocínio e Assistência Jurídica e Paz (IPAJ). Segundo Daniel Chapo, a actuação da entidade pública não se pode confundir a advocacia privada. 

Falando por ocasião da abertura da Conferência Internacional sobre Acesso à Justiça e Direitos Humanos, Daniel Chapo  defendeu uma advocacia mais acessível ao cidadão, lembrando dos princípios que guiaram a criação do IPAJ. 

“A consagração do acesso à assistência jurídica e patrocínio judiciário (…) visa impedir a segregação dos cidadãos no acesso ao direito e à justiça, por razões económicas, culturais e sociais, ou quaisquer outras razões”, disse o Chefe do Estado, alertando que “o cidadão deve encontrar, no IPAJ, a honra e boa-fé de uma instituição que se dedica a servi-lo, garantindo-lhe defesa, dignidade e confiança no sistema da justiça”.

Chapo mencionou ainda desafios significativos no domínio da assistência jurídica, tais como à realidade dos Estabelecimentos Penitenciários, à protecção de menores em matérias de regulação do poder parental e de alimentos, bem como ao apoio às vítimas do terrorismo e às populações deslocadas, principalmente nos distritos da zona norte da província de Cabo Delgado, e lembrou “que é papel do IPAJ amparar os cidadãos, conduzindoos com justiça”.

O Presidente da República,  Daniel Chapo, dirige amanhã, hoje, no Centro Internacional de  Conferências Joaquim Chissano, a  cerimónia de lançamento da fase de auscultação pública  nacional e na diáspora em torno do Diálogo Nacional Inclusivo. 

Segundo o comunicado da Presidência da República, a escolha da data resulta do consenso alcançado entre o  Governo e os partidos políticos signatários do Compromisso  Político para um Diálogo Nacional Inclusivo, no dia 15 de Agosto, após mais uma sessão de trabalhos destinada a consolidar  entendimentos em torno da condução do processo. 

A fase que ora se inicia prevê a participação alargada da  sociedade civil, partidos políticos, academia e diversos estratos  sociais, abrangendo o nível distrital, provincial, central e ainda as  comunidades moçambicanas residentes no exterior do país.

O Governo e os partidos políticos  signatários do Compromisso Político para um Diálogo Nacional  Inclusivo anunciaram, esta terça-feira, em Maputo, que está tudo  preparado para o lançamento da fase de auscultação pública  nacional e na diáspora, evento a ter lugar amanhã, 10 de Setembro,  numa cerimónia a ser dirigida pelo Presidente da República, na Cidade de Maputo. 

Segundo a Presidência da República, a escolha da data resulta do consenso alcançado a 15 de Agosto  último entre o Governo e os partidos signatários, após uma reunião  que visou consolidar entendimentos sobre a condução do processo.

“Está tudo a postos para que neste dia, 10 de Setembro, possa ter  lugar o acto público do lançamento do processo de auscultação  nacional no âmbito do Diálogo Nacional Inclusivo, uma cerimónia a  ser dirigida por Sua Excelência Daniel Francisco Chapo, Presidente da  República de Moçambique”, declarou o porta-voz da sessão de  diálogo político, Edson Macuácua, Macuácua, ao fim da jornada de  trabalhos de hoje na Presidência da República. 

Segundo o porta-voz, a reunião de hoje, conduzida pelo Chefe do  Estado, aprovou instrumentos considerados fundamentais para  dinamizar a implementação do processo. “Primeiro, foi aprovada a  composição final, tanto da Comissão Técnica de Materialização do  Diálogo Nacional Inclusivo, como a inclusão de três personalidades  provenientes da sociedade civil”, revelou. 

Edson Macuácua acrescentou que foram igualmente aprovados os  dez grupos de trabalho que irão preparar propostas a submeter, em  primeira instância, à Comissão Técnica, e posteriormente à  consideração da liderança política do processo de diálogo. 

Sobre a composição destes grupos, o porta-voz detalhou que “são  concebidos, cada um deles, por dez personalidades, cuja  composição compreende personalidades resultantes do processo de  convite público que foi lançado, onde cidadãos provenientes da  sociedade civil, da academia, do sector privado, concorreram a  manifestar o interesse em participar, cidadãos designados por cada  um dos partidos políticos signatários, em número de dois, e também  técnicos provenientes dos ministérios cujas suas áreas de actuação  têm matérias cobertas pelo objecto do Diálogo Nacional Inclusivo”.

A cerimónia de amanhã compreenderá vários momentos, incluindo “a  apresentação da Comissão Técnica, a apresentação da metodologia  do diálogo nacional inclusivo, para que os cidadãos possam  compreender quais são os mecanismos, os procedimentos, toda a  arquitectura do processo, como é que poderão participar do diálogo  nacional, como é que se irá efectivar a inclusão no processo do  diálogo”, adiantou. 

De acordo com Macuácua, a sessão contará ainda com a  intervenção do representante dos parceiros de cooperação, a  intervenção do presidente do segundo partido mais votado, em  representação dos partidos signatários, e, por fim, o discurso do Chefe  do Estado. “Teremos o momento mais alto, que é o discurso da  ocasião que será proferido por Sua Excelência Daniel Francisco  Chapo, Presidente da República de Moçambique, que marcará o  lançamento do processo da auscultação pública nacional”,  destacou. 

A fase que agora se inicia prevê uma participação alargada,  envolvendo sociedade civil, partidos políticos, academia e diferentes  estratos sociais, abrangendo os níveis distrital, provincial, central e  também as comunidades moçambicanas residentes no exterior, num  esforço de tornar o processo inclusivo, abrangente e participativo. 

O Secretário Executivo da  Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC), Elias  Magosi, manifestou, esta terça-feira, em Maputo, a satisfação da  organização com os avanços alcançados por Moçambique nas  áreas da paz, segurança, comércio e desenvolvimento regional. As  declarações foram feitas após um encontro de trabalho no Gabinete  do Chefe do Estado. 

Segundo Magosi, a audiência permitiu alinhar prioridades e identificar  áreas em que a SADC pode apoiar Moçambique. “Então, eu estava  discutindo com o Presidente Chapo essa visão de como nós pensamos 

que a SADC pode progredir. Segundo, nós gostaríamos de apreciar  algumas das prioridades que o governo e o Presidente querem  perseguir e como a SADC, como uma região, pode apoiar  Moçambique, pode apoiar o governo”, afirmou. 

No domínio político, o Secretário Executivo destacou os passos  positivos dados por Moçambique após as eleições gerais de 2024,  apontando para o lançamento iminente de um processo considerado  determinante. “Você vai notar que, imediatamente após as eleições,  houve algum conflito e o Presidente até mesmo deu progresso, muito  bom progresso. E eu acho que amanhã ele vai lançar um processo  muito importante. Este é um passo na direcção certa e nós realmente  enaltecemos o Presidente por isso”, disse. 

O processo em causa é a fase de auscultação pública nacional e na  diáspora sobre o diálogo nacional inclusivo, consensualizado entre o  Governo e os partidos políticos, com a participação da sociedade  civil, da academia e de vários estratos sociais. 

Na vertente económica, Magosi salientou a necessidade de acelerar  a integração regional através da facilitação do comércio,  destacando a importância de eliminar barreiras e aprovar instrumentos  regionais já existentes, como o protocolo de comércio e o Fundo de  Desenvolvimento Regional, que contribui para a mobilização de  recursos. 

O responsável sublinhou que cabe aos Estados-membros ratificar  instrumentos jurídicos regionais, entre os quais o referido Fundo de  Desenvolvimento Regional, de forma a viabilizar projectos e apoiar  países com menor capacidade financeira. Realçou igualmente o  impacto positivo dos investimentos em corredores de transporte como os de Nacala e Beira, apoiados por instituições como o Banco  Africano de Desenvolvimento e a Africa50. 

“Mas, por trás de tudo isso, é a infra-estrutura que facilita o comércio.  O Presidente já nos mostrou os progressos que estão fazendo nos  corredores. Então, estes são bons desenvolvimentos que os países  estão perseguindo para garantir que os pontos de fronteira  funcionem”, referiu Magosi, salientando que corredores funcionais  impulsionam a circulação de pessoas, mercadorias e capitais. 

No capítulo da segurança, o Secretário Executivo destacou a  relevância da estabilização da província de Cabo Delgado, onde o  terrorismo continua a constituir um desafio. “Também é importante  para nós que a área de Cabo Delgado seja estável, há terrorismo lá,  nós precisamos contê-lo, nós enaltecemos o trabalho que o governo e  o Presidente estão fazendo lá, incluindo os projectos que começaram  lá, para garantir que estes projectos também facilitem a paz, mas  também facilitam o desenvolvimento destas comunidades”, afirmou. 

Magosi garantiu que a SADC vai manter o acompanhamento da  situação em Cabo Delgado, recordando o papel da Missão Militar da  organização (SAMIM). “Nós ainda estamos monitorando para garantir  que Cabo Delgado esteja estável, porque se estiver estável, se o  terrorismo for contido em Cabo Delgado, isso não afectará a região.  Portanto, nós continuaremos a participar com Moçambique nisto”,  concluiu. 

O Governo aprovou esta terça-feira, durante a 31.ª Sessão Ordinária do Conselho de Ministros, um conjunto de medidas, com destaque para o fortalecimento da gestão dos recursos humanos do Estado e a revisão da política de concessão de estradas.

Durante a sessão, foi apreciado o Relatório da Visita de Trabalho do Presidente da República, Daniel Chapo, à República Argelina Democrática e Popular, realizada de 04 a 06 de Setembro, que se enquadra no esforço contínuo de reforço das relações bilaterais e de cooperação internacional.

No capítulo das infra-estruturas, o Executivo aprovou o Decreto que revoga a concessão das estradas R453 (Praia de Bilene – Macia), N101 (Macia – Chókwè) e R448 (Chókwè – Macarretane), anteriormente integradas na Rede Viária de Moçambique, SA. A decisão é justificada pelo baixo tráfego registado nas vias, fraca arrecadação de receitas e elevados custos operacionais, factores que inviabilizam a sustentabilidade do modelo de concessão.

No domínio da Administração Pública, o Conselho de Ministros aprovou três regulamentos fundamentais no quadro do Sistema Nacional de Gestão de Recursos Humanos do Estado, nomeadamente: Regulamento do Subsistema de Planificação de Pessoal (SPP), que visa melhorar a previsão das necessidades de recursos humanos, assegurar a eficiência na gestão e manter actualizada a base de dados de pessoal; O  regulamento do Subsistema de Administração de Pessoal (SAP), com enfoque no controlo do ciclo de vida profissional dos funcionários e agentes do Estado, actualização de cadastro, implementação da prova de vida e coordenação efectiva das actividades administrativas de recursos humanos; E o regulamento do Subsistema de Desenvolvimento Profissional na Administração Pública (SDPAP), que introduz novas directrizes para qualificação contínua dos servidores públicos, promoção do mérito e motivação profissional, e alinha os critérios de formação à realidade institucional.

De acordo com o Executivo, essas reformas vêm consolidar o compromisso do “Governo com uma Administração Pública mais moderna, eficiente e orientada para resultados, ao mesmo tempo que respondem à necessidade de garantir uma gestão estratégica do capital humano do Estado”.

Na mesma sessão, foi igualmente apreciado o Relatório de Implementação do Plano de Segurança Rodoviária 2025, no âmbito dos esforços para reduzir os índices de sinistralidade e melhorar a segurança nas estradas do país.

Antigos e actuais dirigentes do país destacaram, este domingo, a importância da preservação do legado histórico da luta de libertação, defendendo trabalho contínuo, fortalecimento da educação e maior envolvimento da juventude para valorizar os Acordos de Lusaka e garantir o desenvolvimento nacional.

Falando na Praça dos Heróis Moçambicanos, durante as cerimónias centrais do Dia da Vitória, o antigo Presidente da República, Joaquim Chissano, um dos protagonistas das negociações que culminaram na assinatura dos Acordos de Lusaka, recordou o simbolismo da data.

“Hoje é o Dia da Vitória, porque o Acordo de Lusaka foi o reconhecimento da vitória do povo moçambicano, o reconhecimento do seu direito à independência”, disse Chissano, apelando ao trabalho incansável para preservar o legado dos que tombaram em defesa da pátria.

Na mesma linha, a antiga Presidente da Assembleia da República, Esperança Bias, destacou a coragem da juventude da época como exemplo para as novas gerações. 

“Vamos seguir o exemplo daqueles jovens que deixaram os pais, a escola e os amigos para libertar esta pátria. Foi graças à disciplina, ao respeito pela diferença e ao espírito de entrega que alcançamos a liberdade. É isto que os jovens devem seguir hoje”, afirmou.

O general na reserva e académico António Hama Thai sublinhou a educação como instrumento essencial para dar continuidade à luta. 

“A juventude deve inspirar-se na coragem dos combatentes, mas precisa dominar a ciência e a tecnologia. É esse conhecimento que permite diagnosticar os problemas, identificar os desafios e encontrar soluções que impulsionem o desenvolvimento”, apontou.

Já a actual Presidente da Assembleia da República, Margarida Talapa, defendeu a consolidação da unidade nacional, da independência e da soberania, colocando a pacificação e a reconciliação como prioridades. 

“Todos devemos responder positivamente ao apelo do Presidente da República, através do diálogo inclusivo, para fortalecer o grande projeto de desenvolvimento da sociedade moçambicana”, disse Talapa.

A Primeira-Ministra, Benvinda Levi, apelou à superação de ressentimentos e à união em torno da construção da nação.

“Precisamos identificar as nossas feridas, sará-las com propósito e racionalidade, e continuar a edificar o país pelo qual lutámos”, frisou.

Também presente, a Presidente do Conselho Constitucional sublinhou que o país enfrenta hoje 

“A luta agora é pelo desenvolvimento político, económico e social. Reduzir as desigualdades exige o empenho não só do Estado, mas de cada cidadão, no seu espaço de atuação”, defendeu.

O ministro do Interior, Paulo Chachine, destacou a importância de compreender a história para projetar o futuro.

“O 7 de Setembro é parte da nossa existência. Deve ser celebrado, estudado e interiorizado, para entendermos o seu significado real e seguirmos o exemplo dos que sacrificaram as suas vidas pela independência”, afirmou.

Na mesma linha, o Provedor de Justiça, Isac Chande, defende maior aposta na produção.

“Todos temos responsabilidade na construção deste país. Mas é sobretudo a juventude que deve envolver-se nos processos produtivos, para que Moçambique cresça e os resultados da vitória sejam usufruídos por todos”, concluiu.

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