Cinco agentes da Polícia da República de Moçambique (PRM) e dois funcionários das Alfândegas em serviço no Aeroporto Internacional de Maputo foram suspensos e processados disciplinar e criminalmente, indiciados de facilitar o contrabando de cornos de rinoceronte e pontas de marfim.
Segundo o comandante da Polícia na capital, Bernardino Rafael, os agentes são indiciados de conivência na saída ilegal, a partir do Aeroporto Internacional de Maputo, de quantidades significativas deste produto para Malásia. A mercadoria foi apreendida pelas autoridades daquele país asiático, assim que o avião que a transportava aterrou no aeroporto da capital, Kuala Lumpur.
Por ordem dos investigadores do processo, os sete indiciados haviam sido detidos e recolhidos à cadeia. No entanto, a coberto de uma decisão judicial, os mesmos acabaram sendo restituídos à liberdade, mediante pagamento de caução, e aguardam as fases subsequentes do processo em liberdade.
O comandante da Polícia na cidade de Maputo reuniu-se, há dias, com os agentes da Polícia, da Migração e das Alfândegas afectos no Aeroporto Internacional de Maputo e advertiu-os a absterem-se de esquemas de corrupção e facilitação do contrabando.