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“Polémica sobre o livro da 7ª classe não faz sentido” para Carmelita Namashulua

Foto: O País

A ministra da Educação diz que a polémica sobre o livro da 7ª classe revela que os pais e encarregados de educação não acompanham a educação dos seus filhos. Para Carmelita Namashulua, não faz sentido que só depois de 18 anos é que surge descontentamento em relação ao manual.

A polémica sobre os conteúdos de sexualidade no livro da 7ª classe foi um dos temas de debate no Parlamento. Para Carmelita Namashulua, não faz sentido que só agora, passados mais de 10 anos, a sociedade questione as referidas matérias.

“Porque a educação é tarefa de todos nós, gostaríamos de convidar as vossas excelências a acompanharem a educação dos vossos filhos, leiam os livros dos vossos filhos”, apelou.

A ministra da Educação e Desenvolvimento Humano vai mais longe e diz que a situação revela que os pais não acompanham a educação dos seus filhos. A governante reiterou, na ocasião, que o livro em causa está em revisão e pediu a contribuição de todos os interessados para que não se voltem a verificar situações semelhantes.

“Não é 18 anos depois, enquanto estamos a descontinuar e informando que estamos a descontinuar estes livros. É altura de todos nós podermos contribuir para que, efectivamente, os livros correspondam àquilo que são os nossos anseios e às nossas expectativas”, pediu.

Noutro desenvolvimento, a ministra voltou a esclarecer que não é obrigatório que os pais e encarregados de educação contribuam para o pagamento dos salários dos guardas nas escolas.

“Todas as cobranças que são feitas, pelos gestores das escolas, à margem das decisões dos conselhos de escola, temos sanccionado”.

Carmelita Namashulua falava, esta quinta-feira, na sessão de respostas às perguntas feitas pelos deputados ao Governo.

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