O Programa Alimentar Mundial (PMA) diz estar a investigar queixas de abusos sexuais contra líderes comunitários envolvidos na assistência alimentar às vítimas da violência armada em Cabo Delgado.
“Nós não temos tolerância nenhuma com casos de abusos sexuais, tolerância zero para estas questões que prejudicam as comunidades”, afirmou Maurício Burtet, chefe do escritório do PMA em Cabo Delgado, citado pela Rádio Moçambique.
Burtet , que falava durante um encontro com técnicos do Instituto Nacional de Gestão de Desastres Naturais (INGD), parceiros de cooperação e dirigentes distritais, explicou que “o nosso objectivo é sempre trazer assistência para as comunidades, para que haja benefício para as pessoas que servimos”.
Os beneficiários da assistência alimentar prestada pelo PMA acusam, igualmente, de abuso de poder os líderes das comunidades onde os deslocados de guerra estão reassentados.