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Petrolíferas vão investir 700 milhões de dólares em oito anos

Os gigantes da indústria de hidrocarbonetos vão investir no mínimo 700 milhões de dólares norte-americanos, ao longo dos próximos oito anos, só na fase de pesquisa.

O primeiro contrato desse mega investimento será rubricado com a petrolífera norte-americana Exxon Mobil na exploração de gás natural em Angoche, na província nortenha de Cabo Delgado, revelou Carlos Zacaria, Presidente do Conselho de Administração (PCA) do Instituto Nacional de Petróleo (INP).

Os outros contratos irão envolver companhias como a Eni e Sasol, também em áreas de exploração de hidrocarbonetos em Angoche, para além do Delta do Zambeze, onde até já se fez levantamentos sísmicos para apurar a existência de gás e petróleo.

Paralelamente, ao investimento acima referido, as autoridades moçambicanas falam de um outro projecto milionário. São 30 biliões de dólares norte-americanos, o montante global injectado pelas companhias petrolíferas até finais do primeiro trimestre de 2019.

Trata-se de um investimento feito em Palma, província de Cabo Delgado, no projecto Golfinho/Atum que vai acontecer Onshore (na terra), explicou o PCA do Instituto Nacional de Petróleo.

Com este projecto, prevê-se ainda a construção de infra-estruturas que vão permitir que o gás natural seja canalizado para o mercado nacional e sua exportação. Para Carlos Zacarias, este projecto representa o maior investimento já mais feito em Moçambique e em África, tendo em conta o valor a ser desembolsado num único empreendimento.

“Não há dúvidas que este projecto vai trazer vários recursos financeiros para o Estado. Muitas oportunidades de emprego, negócios”, vaticinou o Carlos Zacaria.

 

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