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Pesquisa de hidrocarbonetos em Angoche preocupa sociedade civil

A petrolífera ENI apresentou hoje o estudo de pré-viabilidade ambiental e Definição de Âmbito para a pesquisa na área A5-A da Bacia de Angoche.
 
Em Outubro do ano passado o Governo e a ENI assinaram o contrato de concessão e pesquisa de hidrocarbonetos na área A5-A da Bacia de Angoche. E esta segunda-feira, a multinacional apresentou um estudo que mostra os potenciais impactos ambientais que a pesquisa pode ter naquela área.

Descartam-se riscos fatais, mas fala-se de impactos nos recursos marítimos na zona que se situa a 60 quilómetros da costa. E é com os recursos marinhos que a sociedade civil, representada pela WWF, mostra preocupação. Ainda não se sabe se será encontrado hidrocarboneto comerciável no fundo do poço e a ENI avança que a possibilidade de sucesso é de apenas 10 a 20 porcento. E até lá, deverão ser seguidos muitos outros passos.

O INP garante estar a acompanhar atentamente o processo de estudo ambiental e diz que até aqui está tudo dentro do que é legalmente exigido.

Os dados apresentados esta segunda-feira poderão ser modificados, sendo que depois de aprovado o estudo de impacto ambiente, poderá se passar para a pesquisa propriamente dita. Um processo que poderá levar pelo menos 4 anos.

 

 

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