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Persiste escassez de “chapa” esta noite em Maputo

Persistem os problemas de transporte na região metropolitana do Grande Maputo. Os passageiros socorreram-se dos particulares e das carrinhas de caixa aberta, vulgos “my loves”, para voltarem à casa.

Esta  segunda-feira começou agitada. Pessoas caminhavam longos percursos. Havia “greve” dos transportadores da região metropolitana do Grande Maputo e os seus impactos sentiram-se até ao fim do dia.

“Está difícil. Mesmo para chegar à Cidade de Maputo não foi fácil. Tive que caminhar do bairro Jardim até à Baixa”, contou Ernesto Manuel, que estava à espera de transporte há mais de três horas na paragem.

Mas há quem já começou a caminhar: “Saí do Museu para avenida Guerra Popular, passado por 24 de Julho, porque é um ponto estratégico, na expectativa de achar um ‘chapa’ até Jardim, mas está a ser mesma coisa. Está mal a situação”, desabafou Horácio Bango.

É que os semi-colectivos de passageiros, que são a maioria, não estavam a circular e os autocarros não são suficientes para satisfazer a demanda. A solução são os particulares ou mesmo voltar a pé. “Não há solução. Conforme vês, só podemos apanhar as viaturas particulares e ‘my loves’. Eu vou até T3, mas estou a fazer ligações. Terei de tomar mais três carros para lá chegar”, contou Edmilson Mondlane.

Alexandre vai mais longe: “A situação está péssima. De manhã, vim à Cidade de Maputo a pé. Assim, estou à espera da minha colega para, de novo, pearmos. Estamos aqui desde 15 horas e não estamos a apanhar chapa”.

Os que trabalham na Cidade de Maputo sabem muito bem que o problema de transporte existe, mas não como se observou esta segunda-feira. “Para mim, que uso sempre esta via, não é normal. Mas a situação é difícil. Agora, os porquês e como, dificilmente poderemos saber. São problemas que temos acompanhado”, avançou um outro passageiro.

A Federação Moçambicana dos Transportadores Rodoviários garantiu que, até ao fim desta segunda-feira, a situação estaria normalizada.

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