Foram suspensas cerca de 24 escolas de condução que formam condutores para o serviço público e carga perigosa. O Instituto Nacional de Transporte Rodoviário suspeita que os referidos estabelecimentos operam sem alvarás, violando, assim, a lei.
Após uma ronda feita em algumas escolas de condução, o Instituto Nacional de Transportes Rodoviários (INATRO) constatou diversas irregularidades no processo de ensino das subcategorias de serviço público e carga perigosa.
Por isso, numa nota a que o jornal “O País” teve acesso, o INATRO determina “a suspensão, com efeitos imediatos, do ensino da subcategoria de carga perigosa ‘D’ em escolas de condução não devidamente autorizadas para o efeito, ou seja, subcategorias que não constam do alvará e sem pessoal técnico (Instrutores) habilitado para ministrar aquela subcategoria”.
A suspensão abrange 24 escolas a nível nacional.
Este é o culminar de um trabalho de fiscalização e de renovação dos alvarás nas escolas realizado pelo INATRO. Para voltarem a leccionar o serviço público e carga perigosa, as escolas deverão apresentar alvarás.
Importa referir que já se vai algum tempo desde que a autoridade reguladora garantiu que as escolas de condução passariam a efectuar a captação de dados biométricos dos candidatos, medida que, segundo a instituição, vai concorrer para a diminuição das enchentes nos serviços, até aqui centralizados à sede e às delegações provinciais.