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Paulo Chibanga debate sobre promoção da música com directores de festivais africanos

O Director do Festival AZGO reflectiu, esta quinta-feira, sobre Perspectivas pós-COVID no sector musical. A iniciativa do Mercado da Música do Oceano Índico (IOMMa) aconteceu na Cidade de Saint-Pierre, na Ilha Reunião, e também contou com a participação de directores de festivais da África do Sul, Seychelles, Tanzania e Índia.

 

Além dos concertos realizados à noite, durante o dia, o Mercado de Música do Oceano Índico (IOMMa) promove conferências, intercâmbios, perpesctivas de parcerias e debates sobre desafios inerentes à promoção musical nos países banhados pelo Índico. Por isso, o Director do Festival AZGO, Paulo Chibanga, reuniu-se com tantos outros seus homólogos.

O encontro em que Chibanga participou realizou-se no Club Nautique, na Cidade de Saint-Pierre, e esteve subordinado ao tema Perspectiva pós-COVID no sector musical. Durante a sessão, Paulo Chipanga referiu-se às experiências consequentes das imposições de uma pandemia que afectou o sector das indústrias culturais e criativas, entre horizontes e desafios. “Acima de tudo, quisemos debater sobre qual é a nova perspectiva, pensando no que nós temos como missão, a partir deste momento. Também reflectimos sobre o que cada um de nós fez durante a pandemia. Tivemos aqui momentos importantes de partilha, para perceber como juntos podemos avançar neste ‘novo normal’”.

No encontro desta quinta-feira, na Cidade de Saint-Pierre, Paulo Chibanga defendeu a tese de que os humanos são cidadãos de uma vila global. Por isso mesmo, argumentou que reflectir dobre o drama imposto pela COVID-19 no sector musical, considerando que a música é um factor de coesão social, permite unir sinergias em prol de um desenvolvimento cultural e social coordenado.

Embora o debate tenha partindo do que aconteceu há dois anos no sector dos festivais musicais, não foi nada lamuriante. Pelo contrário, os intervenientes procuraram demonstrar que houve coisas boas durante o confinamento, que, agora, devem ser apresentadas ao público africano. “Apesar das dificuldades, a COVID-19 foi um bom momento para os artistas criarem. Por isso, chegou o momento deles apresentarem o resultado da sua reinvenção artística. Tal como fez Radjha Ali numa soberba actuação no IOMMa, esta quarta-feira”.

Estando num mercado de música, em que a grande preocupação passa sempre por identificar melhores bandas para eventos musicais, Paulo Chibanga tratou de parcerias com imensos directores de festivais. Entre eles, os que, igualmente, debateram o tema Perspectiva pós-COVID no sector musical. Casos de Hommes Brad, do Bassline Festival da África do Sul; Mahmoud Yusuf, Director do Sauti za Busara da Tanzania; Bhatia Diya, do Jodhpur Riff da Índia; Andre David, do Instituto Nacional de Seychelles; e Eric Blanc-Blanc, Director do IOMMa da Ilha Reunião.

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