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Partidos extraparlamentares exigem demissão de Carlos Matsinhe da CNE e de Loló Correia do STAE

Mais de 10 partidos sem assento no parlamento exigem a destituição do presidente da Comissão Nacional de Eleições, Carlos Matsinhe, e do director-geral do STAE, Loló Correia. As formações políticas querem, também, decisões justas do Conselho Constitucional sobre os contenciosos eleitorais.

Os partidos sem assento no parlamento convocaram a imprensa, esta segunda-feira, para contestar os resultados das eleições autárquicas, anunciados pela Comissão Nacional de Eleições.

Para os extraparlamentares, não restam dúvidas de que o processo eleitoral foi manipulado, por isso exigem responsabilização dos promotores dos ilícitos.

“Impugnamos os resultados divulgados pela CNE. Os partidos extraparlamentares exigem a responsabilidade criminal de todos os envolvidos nos ilícitos eleitorais e os que viciaram os editais, beneficiando um partido”, disse Hipólito Couto, presidente da União Eleitoral, que falava em nome de 12 partidos.

As formações políticas sugerem a criação de novos órgãos de administração eleitoral.

“Exigimos que seja destituída a CNE e o seu presidente, o STAE e o seu respectivo director-geral e que se crie uma nova comissão de gestão destes órgãos para as próximas eleições de 2024, porque o actual órgão está viciado”.

Ao Conselho Constitucional, a União Eleitoral, que falou em nome de 12 partidos sem assento no Parlamento, deixou recomendações.
“Solicitamos ao Conselho Constitucional, como última instância, para que a sua decisão seja precisa de modo a que dê a César o que é de César e a Deus o que é de Deus, para que a situação não atinja níveis mais alarmantes.”

A União Eleitoral sugere a introdução do voto electrónico para os próximos pleitos eleitorais, a começar pelas eleições presidenciais de 2024, para garantir que não haja manipulação dos resultados.

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