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“Para desenvolver a agricultura é necessário incentivar os produtores”

A agricultura continua a ser a base de desenvolvimento em Moçambique e neste sector há vários casos de sucesso, empresas que passaram por dificuldades até conseguirem singrar no mercado moçambicano.

Sob o lema “Tendências e desafios do agronegócio: casos de sucesso em Moçambique”, o presidente do pelouro de agronegócio na CTA, Adelino Buque, começou a sua apresentação dizendo que a pesar da agricultura ser a base de desenvolvimento, nunca foi pensada em termos comerciais. Buque disse ainda que o sector contribuiu com 0,7 por cento do PIB, dos três previstos, em 2018, e que para desenvolver a agricultura é necessário incentivar os produtores.

“A tendência da actualidade é produzir exclusivamente nas épocas propícias e ter uma determinada cultura”, explicou Buque, acrescentando que, quando há excesso de oferta o produtor acaba por vender seus produtos a preços baixos.

Criação de base de infra-estruturas, criação de represas de retenção para a irrigação, extração da rede eléctrica para as zonas de maior produção agrícola, abertura e manutenção de zonas de acesso para as zonas da produção, criação de infraestruturas de processamento para os mercados, criação de base estruturais e transformação dos agricultores para cooperativas de produção, são alguns dos desafios apresentados pelo presidente do pelouro.

Adelino Buque disse que para ele, os casos de sucesso são as excelentes oportunidades criadas no mercado.

Para a directora de marketing e vendas da casa do agricultor, Marcia Boane, a definição do sucesso é contribuir para transformar a cultura em Moçambique. A Bindzu tem como principal missão fornecer produtos com qualidade.

“A maior força competitiva é a aposta na cadeia de valores”, disse Boane.

O outro caso de sucesso é  ngelo Sitoe que produz hortículas no vale do Infulene. O maior desafio que enfrentou durante seu percurso foi de fazer chegar seus produtos ao consumidor..

Como os outros casos de sucesso Sitoe enfrentou dificuldades para fornecer os produtos aos mercados e supermercados devido a qualidade que era exigida, questões de transporte e a regularidade no fornecimento.

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