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Papa critica quem “minimiza” história das vítimas de abusos na Igreja

Foto: CNN Portugal

O Papa Francisco criticou esta terça-feira quem “minimiza” a história das vítimas de abusos sexuais na Igreja.

Numa mensagem divulgada pelo Vaticano, citado pelo Notícias ao Minuto, Francisco afirmou que “quem minimiza o impacto desta história ou minimiza o perigo actual desonra aqueles que tanto sofreram e engana aqueles a quem diz servir”.

“O vosso trabalho a favor da protecção dos mais vulneráveis, é urgente e essencial”, escreveu valorizando as três palavras-chave “Atender, Informar e Comunicar”, que dão título ao congresso “para uma gestão eficaz dos casos de abuso sexual”, que decorre em Assunção, no Paraguai.

“Tal como uma violação, ou uma traição, o abuso sexual por parte do clero e o seu encobrimento por parte dos bispos e superiores religiosos, deixou uma ferida indelével no corpo de Cristo, a Igreja, devido ao dano causado a tantas pessoas”, considerou Francisco.

Para o Papa, a Igreja enfrenta um “trabalho doloroso, mas necessário”, que exige a implementação de procedimentos claros para a proteção de pessoas vulneráveis, uma parte integrante do trabalho e uma prioridade em cada Igreja local, com o apoio da Cúria Romana”.

O objetivo, indica o Pontífice, é que “as pessoas abusadas tenham formas claras e acessíveis de procurar justiça”, anunciando que, em breve, será publicado um relatório da comissão sobre a “adequabilidade das políticas e práticas adequadas em toda a Igreja”.

Por fim, recorda que “o abuso sexual por parte de qualquer pessoa na Igreja, sempre que tenha ocorrido, é um perigo claro e presente para o bem-estar do povo de Deus e a sua má gestão continuará a degradar o Evangelho do Senhor aos olhos de todos”.

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