Os membros da Organização Mundial da Saúde reelegeram, na terça-feira, Tedros Adhanom, de 57 anos de idade, como director-geral, por uma ampla maioria, para mais um mandato de cinco anos.
A votação, realizada com voto secreto, durante uma grande reunião anual, foi uma formalidade, uma vez que Tedros era o único candidato na disputa.
O ex-ministro da Saúde da Etiópia é o primeiro africano a liderar a Organização Mundial da Saúde.
Durante a sua reeleição, ministros e delegados do órgão revezaram para apertar a mão e abraçar Tedros, que dirigiu a agência da ONU durante um período turbulento dominado pela pandemia da COVID-19.
Tratava-se de um momento eufórico. Por isso, o presidente da Assembleia Mundial da Saúde teve que recorrer ao martelo, várias vezes, para interromper os aplausos.
Dirigindo-se à assembleia, logo após a sua reeleição, Tedros, cujo mandato começa oficialmente a 16 de Agosto deste ano, disse que o foco da Organização Mundial da Saúde será preparar a agência para melhor responder às emergências.
Sobre a guerra na Ucrânia, o recém-reeleito chefe chorou ao falar sobre o que se passa naquele país e ao lembrar da morte de seu irmão mais novo por uma doença infantil em meio à guerra e à pobreza, décadas atrás.