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Papa critica a cultura de privilégio e corrupção que deixa 90% da população na miséria

Papa Francisco condenou ontem o enriquecimento de algumas pessoas à custa do trabalho da maioria que permanece na pobreza em Madagáscar. O Papa esteve na ilha de Madagáscar por dois dias, após a sua partida de Moçambique.

Cada vez mais preocupado com assuntos seculares, o Papa Francisco que chegou a Madagáscar no dia 06 de Setembro, após a saída de Moçambique, liderou no Domingo uma missa que contou com a presença de centenas de milhares de crentes. A alta pobreza nos países africanos voltou a ser um tema da agenda papal. O Papa Francisco criticou a cultura de privilégio e corrupção no Madagáscar.

“Quando olhamos à nossa volta, quantos homens e mulheres, jovens e crianças sofrem, na maior das necessidades! Isso não faz parte dos planos de Deus."

Estima-se que 90% da população de Madagáscar vive com menos de dois dólares por dia. Papa Francisco teve a ocasião de conhecer o padre Pedro Opeka, que é apelidado santo vivo de Madagáscar pelas suas nobres obras. Opeka, nos últimos 30 anos, dedicou-se a construção de casas a 25 mil pessoas. Também construi 100 escolas, seis clínicas e dois estádios de futebol. O Papa ruma para ilhas de Maurícia.

 

 

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