A Alemanha, França, Reino Unido e Itália “saudaram” o plano árabe para reconstruir Gaza, por considerarem que apresenta uma via realista para melhorar as condições de vida dos palestinianos neste território.
A declaração dos quatro países europeus surge após a adopção formal de um plano árabe pela Organização de Cooperação Islâmica, que pretende ser uma alternativa ao plano do Presidente dos EUA, Donald Trump, de assumir o controlo do território palestiniano e expulsar os mais de dois milhões de habitantes palestinos do enclave para transformá-lo na “Riviera do Médio Oriente”.
A Organização de Cooperação Islâmica, que representa o mundo muçulmano, apelou à comunidade internacional e às instituições financeiras internacionais e regionais para que prestem rapidamente o apoio necessário a este plano.
Elaborado pelo Egipto, o plano prevê a reconstrução da Faixa de Gaza, destruída por 15 meses de guerra entre Israel e o Hamas, sem deslocar os seus 2,4 milhões de habitantes.
O plano marginaliza efectivamente o Hamas e prevê o regresso da Autoridade Palestiniana, expulsa do território em 2007 pelo movimento islamita palestiniano.
No entanto, foi rejeitado por Israel e criticado pelos Estados Unidos.