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País vai receber MZN 49,8 mil milhões para combater HIV/SIDA, malária e tuberculose

O Fundo Global de Luta contra o HIV/SIDA, tuberculose e malária vai desembolsar 789,3 milhões de dólares, o equivalente a mais de 49,8 mil milhões de Meticais para o programa de combate a doenças consideradas problemas de saúde pública no país.

O  montante deverá cobrir o período de 2024 a 2026 e será alocado para a erradicação das três doenças, que, nos últimos dias, foram caracterizadas pela subida do número de novos casos. Deste valor, 475 milhões de dólares serão encaminhados para o combate ao HIV/SIDA, 57,2 milhões contra a tuberculose e os restantes 190,3 milhões para a luta contra a malária.

Neste pacote, 66,5 milhões de dólares serão destinados ao fortalecimento do Sistema Nacional de Saúde, segundo o ministro Armindo Tiago, que falava esta quarta-feira em Maputo.

“Uma das inovações que introduzimos para o triénio 2024-2026 foi a alocar 8,5% do total dos recursos ao fortalecimento do sistema de saúde (contra 7,5% no triénio anterior) e criar uma subvenção distinta para a gestão destes fundos específicos”, disse o governante, que avançou que as acções previstas incluem o fortalecimento dos sistemas laboratoriais, da cadeia logística de medicamentos e produtos de saúde, recursos humanos para a saúde e sistemas de informação em saúde.

Dados do Ministério da Saúde indicam que o número de novas infecções de HIV reduziu em 41% entre 2002 e 2022. No mesmo período, as mortes relacionadas com a SIDA por ano reduziram em 27%, tendo sido evitados 1,7 milhões de mortes. A taxa de transmissão vertical também reduziu de 43% em 2004 para 9% em 2023, tendo sido evitadas 352 mil novas infecções.

Em relação à tuberculose, a incidência passou de 447 por 100 mil habitantes, em 2003, para 361 por 100 mil habitantes, em 2022. O mesmo avanço positivo foi notificado na taxa de sucesso de tratamento de todas as formas da tuberculose, que saiu de 35%, em 2012, para 75%, em 2022.

Já os números da malária dispararam em 54% entre 2002 e 2022, porém o número de mortes reduziu em 95%, de acordo com o MISAU.

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