Moçambique abre-se, pela segunda vez, à avaliação do Mecanismo Africano de Revisão de Pares. Para o efeito, foi assinado nesta quinta-feira, um memorado de entendimento entre Filipe Nyusi, na qualidade de representante máximo da nação e a membro do painel de personalidades Eminentes do MARP, Mona Attia.
Na ocasião, o Chefe de Estado disse que ao aceitar ser avaliado, o Governo de Moçambique mostra a preocupação de ser transparente. Filipe Nyusi destacou que o combate à corrupção e doenças são os principais desafios.
Já a representante do painel de personalidades Eminentes do MARP disse que Moçambique está a registar melhorias em relação as recomendações deixadas na primeira avaliação em 2009.
“Estou orgulhosa pelo facto de Moçambique e seu presidente terem aceitado esta segunda avaliação do MARP. Isto significa uma grande abertura em relação a transparência”.
Por seu turno, Lourenço do Rosário, Presidente do Fórum Nacional do MARP mostrou satisfação pelos apoios que tem vindo a receber para a efetivação da avaliação.
Do Governo, houve garantia de apoio aos trabalhos que serão desenvolvidos.
Fazem parte do MARP, 36 países, sendo que nesta altura, Moçambique junta-se ao Quénia, África do Sul, Nigéria e Gana que já formalizaram o arranque do processo.
O Mecanismo Africano de Revisão de Pares é um instrumento instituído pela União Africana em 2003 e que visa avaliar os países membros em matérias de democracia e governação.