A Ordem dos Enfermeiros de Moçambique apela à sensibilidade e ponderação dos actores envolvidos nas manifestações, para facilitarem a circulação dos profissionais de enfermagem, no trajecto das suas casas até às unidades.
Grácio Fenias Guambe, vice-bastonário, da Ordem dos enfermeiros explicou que vários profissionais não atendem aos seus turnos, gerando sobrecarga de trabalho, devido às dificuldades para se fazerem as unidades sanitárias. Guambe disse ainda que é fundamental garantir, de forma contínua, os cuidados de saúde dos cidadãos.
“Reconhecer que o direito aos cuidados de saúde aos cidadãos deve ser garantida de forma contínua, sobretudo, para os pacientes internados e os que se encontram nos serviços de emergência”, explicou.
O bastonário diz ainda que o pedido torna-se urgente e necessário, considerando os numerosos casos de profissionais que não atendem aos seus turnos, “comprometendo a continuidade e o início da prestação de cuidados, nos serviços de urgência”.
A ordem, continuou, destaca que o uso de crachás deve ser reconhecido como identificação válida, para garantir acesso e mobilidade dos profissionais de enfermagem, durante a vigência dos protestos.