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ONU destaca prestação “magnífica” de Moçambique no Conselho de Segurança

O Secretário-Geral das Nações Unidas felicitou Moçambique pela sua prestação no Conselho de Segurança das Nações Unidas, destacando que sob a liderança de Pedro Comissário, a prestação de Moçambique fora “magnífica”, tendo o país defendido posições não só de interesse para Moçambique, mas também para as Nações Unidas, como um todo.  

Teve lugar, no dia 31 de Janeiro último, o encontro bilateral entre Pedro Comissário, representante Permanente cessante de Moçambique junto das Nações Unidas e o Secretário-Geral das Nações Unidas, António Guterres.

O encontro foi realizado a pedido de Moçambique, e visava a apresentação dos cumprimentos de despedida do Representante Permanente cessante, em virtude da sua cessação de funções como Representante Permanente de Moçambique junto das Nações Unidas (2020-2024) e como Representante de Moçambique no Conselho de Segurança (2023-2024).

Guterres felicitou igualmente Pedro Comissário pela sua eleição a deputado da Assembleia da República. Indicou tratar-se de uma função de elevada importância, principalmente para revitalizar a relação entre o sistema político e o povo. 

Por sua vez, Pedro Comissário agradeceu pelas palavras de felicitação do Secretário-Geral das Nações Unidas. Acrescentou nutrir “muito respeito e consideração pelo Secretário-Geral”, em particular pelo seu forte contributo para o fortalecimento da relação entre África e as Nações Unidas. Sublinhou que António Guterres, fora o único Secretário-Geral das Nações Unidas que priorizou o fortalecimento da relação entre a União Africana e as Nações Unidas, durante o seu mandato.

Destacou o extraordinário apoio que o Secretário-Geral das Nações Unidas concedeu a Moçambique, particularmente durante os últimos dois anos no Conselho de Segurança e, muito em especial, durante as presidências rotativas mensais do Conselho, em Março 2023 e Maio 2024.

Ainda durante o encontro, o Secretário-Geral indicou que a priorização da relação entre África e as Nações Unidas no topo da agenda dos seus trabalhos resulta da sua convicção de que o continente africano foi vítima dos países ocidentais, em particular os europeus, devido ao colonialismo e ao legado de descolonização. 

Na sua perspectiva, o processo de descolonização foi levado a cabo de tal forma injusta que deixou o continente africano refém do continente europeu e com escassez de recursos necessários ao seu desenvolvimento. Este cenário, foi agravado pela exclusão dos países africanos na fundação das grandes organizações internacionais, formadas antes do período das independências africanas.

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