Depois de cinco anos na direcção da Empresa Nacional de Hidrocarbonetos (ENH), Omar Mithá foi hoje empossado como o conselheiro estratégico do pensamento económico da Presidência da República.
Depois de cinco anos como o rosto do braço estatal no sector de hidrocarbonetos, Omar Mithá assumiu ontem uma nova missão, desta feita, na Presidência da República. Confiado por Filipe Nyusi para o cargo de Conselheiro Económico, Mithá entra no Conselho Consultivo do Chefe de Estado, com poderes alargados, colocando-o como estratega da acção económica.
O novo conselheiro ouviu do próprio Chefe de Estado, os cinco desafios que devem orientar a sua acção no novo cargo.
“Como conselheiro queremos desafia-lo a ser: Proactivo e a ler os sinais do pulsar económico da Nação e, em função dos cenários, prestar apoio técnico ao Presidente da República, naquilo que respeita a política e estratégias económicas adequadas que nos conduzam ao alcance do nosso desiderato comum de desenvolver Moçambique” disse Filipe Nyusi, no seu discurso de ocasião.
Paralelamente, Nyusi atribui ao novo assessor, a responsabilidade de “apoiar o reforço das relações entre o Governo e as agências multilaterais e com projectos bilaterais assumidos e programas específicos” no que diz respeito a questões técnicas no sector económico.
Ao novo assessor foi ainda atribuído o poder de "elaborar documentos de políticas de desenvolvimento económico-social sobre questões que vão desde a integração económica, até ao financiamento do desenvolvimento" e o apoio da "construção de uma visão sobre o desenvolvimento de políticas macro-económicas adequadas e produzir recomendações sobre a implementação das principais políticas".
Sobre a relação com os outros órgãos do Estado que lidam com assuntos da economia e desenvolvimento, o Presidente da República exige a Mithá, "maior diálogo".
"Ser-lhe-a ainda exigido, maior diálogo com o Primeiro Ministro, Ministro da Economia e Finanças e outras partes interessadas e relevantes, afim de determinar o âmbito e o conteúdo dos conselhos a providenciar, incluindo partes interessadas relevantes, incluindo do sector privado e da sociedade civil" frisou Filipe Nyusi.